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Como saber se aquela ideia de um novo negócio tem futuro?
Quem já não teve aquela ideia maravilhosa enquanto tomava banho, dirigia o carro ou estava pesquisando na Internet, onde achava que ficaria milionário (ou no mínimo ganharia muito dinheiro com ela), e mudaria o mundo? Todos os dias, seja consciente ou inconscientemente, temos dezenas de ideias as quais acreditamos que poderiam mudar nossas vidas… o grande problema é distinguir quais delas tem futuro, das que não passam de um momento de inspiração e fantasia
Edição de julho/2019 – p. 20
Como saber se aquela ideia de um novo negócio tem futuro?
Quando se trata de negócios e empreendedorismo, muitas ideias vêm e vão a todos os momentos. Muitas delas nem chegam a sair do papel, pois a falta de dinheiro, disposição ou coragem dos empreendedores, aliado a falta de conhecimento em como iniciar um novo negócio, acaba tornando o que era oportunidade, em medo do fracasso (e)ou de perder o dinheiro que conquistou com muito trabalho e suor. Muito desta insegurança pessoal vem do fato de não sabermos se aquela ideia de abrir um novo negócio vai dar certo ou não. Na verdade, quem inicia uma nova empresa não pode afirmar com certeza absoluta se ela tem viabilidade, pois empreender, nada mais é do que apostar no futuro.
Mas, para aqueles que gostariam de entender mais sobre como analisar uma ideia, apesar das inúmeras metodologias existentes de estudo de viabilidade para investir em um novo negócio, após centenas de startups analisadas e mais de 100 mentoradas, a GOtoUSA desenvolveu uma metodologia “simples”, que ajuda na análise de investimento em uma empresa. Nós à chamamos de metodologia 4(+1), ou seja, todo negócio precisa ser: ESCALÁVEL, REPLICÁVEL, LUCRATIVO e AUTOSSUSTENTÁVEL, sem esquecer o quinto elemento, talvez o mais importante de todos desta análise, que são as PESSOAS, pois são elas que fazem a diferença entre uma empresa de sucesso e aquelas que fracassam. Mas o que devo analisar para saber se uma ideia de um novo negócio tem potencial de sucesso ou não?
Muitos fatores precisam ser considerados, mas de forma geral, precisamos entender se uma empresa é:
1) ESCALÁVEL
Uma empresa de sucesso, precisa vender para muita gente. Mas para ter clientes dispostos a comprar e pagar pelo meu produto/serviço, eu preciso que estes sejam desejados, inovadores, necessários e vendidos a um preço competitivo. Em meu último artigo, escrevi sobre a importância de uma boa análise de mercado e sobre o fato que 42% das empresas Americanas que fecham as portas no mercado o fazem porque ninguém quer comprar seus produtos/serviços. Então, se uma ideia quer ter chances reais de sucesso, precisa-se entender primeiro quem serão nossos clientes, se eles estão dispostos a pagar pelo o que temos a oferecer, e como o mercado se comporta.
Conquistar e manter clientes pode até parecer fácil, mas é um enorme desafio comercial e de marketing em uma empresa. Para ajudar a entender, algumas perguntas de extrema relevância precisam ser respondidas, tais como: “Quais problemas (ou necessidades) meu produto/serviço vai resolver?”; “São necessidades reais permanentes (e)ou pontuais?”; “Quantos clientes existem no mercado hoje, e que estariam dispostos a comprar meu produto/serviço?”; “Onde estes clientes estão situados?”; “Como estão segmentados?”; “Meus clientes pagarão pelo produto/serviço, o meu preço de venda?”; “Existem muitos concorrentes com produtos/serviços similares aos que eu pretendo oferecer no mercado, e se sim, por quanto eles estão vendendo?”.
Sabendo quem são os meus potenciais clientes, seus hábitos de consumo e compra, entre vários outros fatores, eu crio condições para que uma empresa seja escalável, ou seja, ter condições de crescer rapidamente e de forma consistente. Responder de forma séria tais perguntas, investindo tempo e pesquisa de qualidade, são de extrema importância para determinar se temos um mercado promissor e atraente, ou sem viabilidade econômica.
2) REPLICÁVEL
Se queremos escalar um negócio com rapidez, precisamos implementar e replicar este negócio com facilidade e sem muitas dificuldades, ou como os investidores dizem, com poucas barreiras de entrada e operação. Quanto mais difícil for para implementar e replicar um negócio, mais investimentos precisarão ser feitos, bem como, mais custos de operação este negócio poderia ter. Um exemplo de empresa replicável, é quando existe a implementação de processos padronizados (e)ou automatizados, permitindo que produtos/serviços sejam feitos e executados de forma “sempre” igual e com custos decrescentes. Isto gera economia de dinheiro, pois não existem variações a serem consideradas e que poderiam aumentar o valor do produto/serviço oferecido, deixando-o pouco competitivo no mercado.
3) LUCRATIVO
Pode parecer mais que óbvio que um negócio precisa ser lucrativo se quiser sobreviver e crescer. Mas a grande verdade, é que várias empresas são pensadas primeiro para fazer receitas e atender o mercado, esquecendo a importância dos custos: operacionais, de aquisição de clientes, e de desenvolvimento do negócio, e como isto reflete no valor de venda do produto/serviço, bem como, se este valor é competitivo frente a concorrência, gerando lucratividade para a empresa. Uma boa empresa paga todas as suas obrigações e ainda sobra dinheiro em caixa para atender o crescimento futuro do negócio.
Infelizmente, muitos empreendedores confundem lucro com salário, e acabam “sangrando a empresa” com retiradas de dinheiro (lucro), a ponto de qualquer problema mais sério de fluxo de caixa, o negócio acaba fechando por falta de um “colchão” de recursos, que permita suportar e passar por estes problemas.
4) AUTOSSUSTENTÁVEL
Não basta somente vender… Você precisa vender com margem de lucro o suficiente para fazer o negócio ser autossustentável, sem depender de terceiros para financiar a operação do dia a dia (somente se for para crescer). Empresa boa é aquela que depende somente de si mesma para sobreviver e crescer, mesmo que devagar. Se precisar de dinheiro, que seja para investimento no crescimento e expansão do negócio. Para isto, o negócio precisar gerar caixa o suficiente, para “sobrar dinheiro” no final e permitir que o negócio escale e se replique, fazendo com que a empresa cresça e principalmente, deixando-a sólida para enfrentar as tempestades futuras que certamente acontecerão. Agora o mais importante…
5) PESSOAS(+1)
Como sempre digo, você pode ter uma ideia extremamente promissora, mas se você (e)ou seu time for ruim, o negócio está fadado a morrer. Já o inverso, se o projeto for ruim, mas você (e)ou seu time for muito bom e forte na execução de estratégias e plano de ações, o projeto terá grandes chances de acontecer, porque este conjunto de pessoas e habilidades conseguirão tirar “leite de pedra”. Então, umas das principais perguntas que preciso fazer quando são feitos estudos de mercado e viabilidade de uma ideia/negócio, é saber se as pessoas envolvidas no projeto, a começar pelo dono da ideia, terão capacidade, competência, conhecimento e experiência, para tirar a ideia do papel e torná-la um grande negócio.
Vale lembrar que por melhor que a ideia seja, FOCO, TRABALHO, DETERMINAÇÃO e PERSISTÊNCIA são ingredientes fundamentais para que uma ideia seja viabilizada. Não basta ter a ideia e pedir aos outros para implementá-la. Buscar ajuda é importante sim, mas uma ideia não se viabiliza por si só. O mercado está cheio de boas ideias, mas com pouquíssimos empreendedores capazes de fazer a diferença, pois a grande maioria tem medo ou se sente incapaz de seguir adiante.
Usar a metodologia 4(+1) para fazer a análise de um projeto, pode ser o ponto de partida para aqueles que desejam empreender e entender se uma ideia pode ter sucesso ou não. Boa sorte e se precisarem de mais informações ou ajuda, contatem o Jornal Nossa Gente por telefone ou email, ou mandem um email para mim: livio@gotousa.pro, que ficarei feliz em ajudar. Até a próxima.