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Casa Branca confirma mudanças nas leis de imigração em novembro
Em meio às pressões de republicanos Barack Obama reitera apoio aos indocumentados e diz que em novembro retomará causa dos imigrantes. A Casa Branca confirma decisão do presidente.
Da Redação

De um lado a expectativa dos 12 milhões de indocumentados que aguardam a decisão do Presidente Barack Obama em resolver de vez a questão imigratória no país, enquanto que na outra extremidade os republicanos atacam a postura de Obama quanto a promessa de usar sua autoridade executiva na reforma das leis imigratórias. É preciso cautela e confiança por parte dos imigrantes, em meio ao embate político, pois a causa tem apoio de líderes religiosos, de empresários e de autoridades interessadas na solução do problema o quanto antes, incluindo neste contexto os Democratas.
Republicano como John Boehner (R-Ohio), porta-voz da Câmara dos Deputados, não dá tréguas às críticas ao presidente por agir unilateralmente no que diz respeito à imigração Ele alertou que as ações unilaterais de Obama “injetarão questões constitucionais sérias” no debate migratório. O chefe do Comitê Judiciário da Câmara, Bob Goodlatte (R-Va.), alegou que “é chocante ver que a Casa Branca admite abertamente que o Presidente Obama está adiando suas atitudes unilaterais na imigração até as eleições de novembro simplesmente por causa da política”, disse. “Independente de antes ou depois das eleições em novembro, nunca é aceitável para um presidente reescrever as nossas leis através de decretos executivos; a Constituição não o dá autoridade para isso”.

As críticas foram resultados dos comentários do secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, que informou que a administração estava preocupada que, se Obama seguir em frente com os planos de usar seu poder executivo, a imigração poderá se tornar uma vítima do ano eleitoral. “Eu acho que a preocupação é, caso o presidente tivesse seguido em frente e agido antes do dia das eleições, você teria visto candidatos republicanos utilizando o tema migratório em suas campanhas políticas”, alertou Earnest. “Caso eles tivessem sucesso em suas campanhas, a preocupação seria que eles utilizassem sua oposição à reforma migratória como razão de seu sucesso. Essa não é uma história que o presidente quer ou qualquer pessoa aqui gostaria de contribuir”, acrescentou o secretário.
E após suspender a emissão de novas ordens executivas mês passado, a Casa Branca prometeu reiniciar seus planos até o final do ano; que poderão afetar potencialmente 12 milhões de imigrantes indocumentados. Obama reiterou sua promessa a um grupo de autoridades latinas semana passada, durante o jantar de gala do Congressional Hispanic Caucus Institute.
Vítima da eleição
A explicação de Earnest foi um pouco além das justificativas anteriores para o atraso, os quais indicavam que Obama não queria incluir o assunto em uma eleição partidária. O presidente prevê a ação executiva durante a sessão de “lame-duck” (quando os legisladores antigos ainda estão no poder, antes da posse dos novos eleitos) do Congresso e tende a incluir a ampliação da isenção de deportação para alguns dos estimados milhões de indocumentados.
Earnest disse ainda que a Casa Branca acredita que a “grande maioria da corrida ao Congresso” não será influenciada por candidatos que se opõem a reforma da imigração.Entretanto, falou que a decisão do presidente de adiar a ação executiva foi “menos um problema em tentar ditar ou influenciar o resultado das eleições e mais garantir que o tema imigratório não seja vítima da análise política pós-eleitoral”, comentou. “Esse um caso complicado de resolver, mas é importante proteger a viabilidade política de um problema que o presidente acha que é uma prioridade nacional, ou seja, a reforma da imigração”, finalizou Earnest.