Calote nos EUA é improvável, mas seria devastador, diz FMI

Calote nos EUA é improvável, mas seria devastador, diz FMI

‘Efeitos seriam imediatos, levando a forte turbulência nos mercados’, diz. Paralisação, por sua vez, terá consequência limitada se não for prolongada.

Olivier Blanchard em reunião do FMI em Washington nesta terça-feira (8) (Foto: Mike Theiler/Reuters)
Olivier Blanchard em reunião do FMI em Washington nesta terça-feira (8) (Foto: Mike Theiler/Reuters)

Um calote (default) dos Estados Unidos é um evento improvável, mas teria efeito catastrófico para o mundo se acontecer, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (8).

“Os efeitos de qualquer calote no pagamento da dívida seriam imediatos, levando a uma forte turbulência nos mercados financeiros, tanto nos EUA quanto no exterior”, afirmou o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard.

Segundo ele, isso é algo com pouca probabilidade de acontecer, “mas se ocorrer teria enormes consequências.”


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Ele afirmou ainda que a paralisação do governo dos EUA, que está na segunda semana, terá consequências limitadas se não for prolongada.

O Congresso norte-americano é tem o prazo de 17 de outubro para aumentar o limite de empréstimos do país ou abrir caminho para um default.

O último grande impasse sobre o teto da dívida, em agosto de 2011, acabou com um acordo de última hora diante da pressão dos mercados e de advertências catastróficas para a economia caso o default ocorresse.

Além disso, um impasse político em torno do orçamento dos Estados Unidos fez com que grande parte do setor público do país parasse de funcionar a partir de terça-feira (1º), o que não acontecia há 17 anos.

Isso ocorreu porque o governo federal ficou sem permissão para efetuar gastos não essenciais.

O Congresso precisava aprovar um orçamento para permitir os gastos federais, o que costuma ser feito com antecedência – mas o prazo terminou no dia 30 de setembro, mas republicanos da Câmara e os democratas do Senado não chegam a um acordo.

Fonte: g1.globo.com (Da Reuters)



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