O que há de verdade por trás do enigmático sumiço do aposentado Sérgio Alberto Costa, de 66 anos, que reside em Orlando? Ele foi ao Brasil cuidar da reconstrução do sítio, incendiado pela segunda vez, e desapareceu. Família apreensiva pede ajuda
Da Redação
Prosseguem as investigações em Cabo de Santo Agostinho, no estado de Pernambuco, sobre o paradeiro do aposentado Sérgio Alberto Costa, de 66 anos, que está desaparecido há mais de 50 dias. Residente em Orlando, Costa tinha idas frequentes ao Brasil para cuidar do seu sítio naquela localidade, a 20 minutos de Recife – alvo de incêndios criminosos por duas vezes. Até o momento, várias hipóteses foram levantadas, inclusive, de um possível ataque de ódio.
Mas o que há de verdade por trás desse enigmático sumiço? Segundo relato da esposa de Sérgio Alberto, Gysa D’Olmo, ao “Nossa Gente”, “são dias difíceis, uma longa espera sem notícia concreta, o que deixa a família fragilizada – o casal tem dois filhos.”
Conta Gysa que em novembro do ano passado, após os caseiros abandonarem o sítio, houve o primeiro incêndio criminoso, que queimou todos os móveis. “O Sérgio reconstruiu tudo novamente e estava terminando de mobiliar a casa, quando atearam fogo pela segunda vez. Ele se encontrava na cidade, cuidando pessoalmente do caso, e desde o dia 30 de março não foi mais visto”, relata.
Há 25 anos residindo nos EUA, Costa trabalhou na Petrobrás, no Brasil, posteriormente atuando na “Tecmar”, companhia americana, durante 15 anos, onde se aposentou. Um homem bem conceituado, com visitas frequentes ao Brasil para cuidar do sítio – se dividia entre os dois países..
Imagens suspeitas
Vídeos foram gravados no sítio de Sérgio, por policiais que investigam o seu desaparecimento, e há indícios de invasores no local, o que aponta a probabilidade de ele estar refém de bandidos. Inclusive, a filha do aposentado assistiu as imagens de um radar em que aparece o carro do pai e garante que não era o Sérgio quem estava ao volante.
Família pede ajuda
A família quer saber do paradeiro Sérgio Alberto Costa – o que teria ocorrido? Gysa D’Olmo pede a ajuda para localiza-lo. Lembrou que ele tem problemas de saúde, e que sofreu um infarto em outubro do ano passado, devido à diabetes.
Disse que até o momento não há pistas e que cães farejadores estiveram no local de buscas, mas não houve avanço nas investigações. “Se fosse latrocínio o criminoso entraria na propriedade, roubaria e mataria a vitima. Mas quem fez isso parece que quis esconder algo”, alertou Gysa.