Brasileiro morre em Centro de Imigração no Texas e gera revolta; mãe quer traslado

Kesley Vial tinha 23 anos e estava preso há três meses no Texas: queria reencontrar a mãe. Foto/reprodução/Facebook

Preso em um Centro de Imigração no Texas, o brasileiro Kesley Vial, de 23 anos morreu no sábado (27) e família se mobiliza para o traslado do corpo. Rapaz não via a mãe que mora nos EUA há 20 anos e queria reencontra-la

Da Redação – A morte do imigrante brasileiro, Kesley Vial, de 23 anos, sábado (27), no “Centro de Imigração dos EUA”, no Texas, onde estava preso há quatro meses, gerou revolta entre os imigrantes em Connecticut. Tudo que o rapaz queria era reencontrar a mãe, que reside em Danbury, e que não via há 20 anos. Ele tentou atravessar a fronteira entre México e EUA, mas foi pego pelo ICE – morreu de forma cruel, segundo relatos.

Em Danbury, a mãe de Kesley pede explicações e está mobilizando a Comunidade local para arrecadar fundos para o traslado do corpo do filho. “Todos que puderem me ajudar doando qualquer quantidade. Passei 19 anos longe dele, sempre na esperança de dar uma vida digna a ele. Meu maior sonho era lutar para que um dia estivesse aqui comigo”, escreveu.


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Familiares e amigos criaram uma vaquinha online. O valor estipulado foi de R$ 28 mil. Até às 18h de domingo, foram arrecadados R$15.377. Kesley morava em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, com a avó.

Entenda o caso

Kesley Vial foi preso na cidade de El Paso, no Texas, por agentes da patrulha de fronteira depois de entrar no país sem documentação. A imigração americana diz que o brasileiro teria sido capturado em 22 de abril, mas admite que a data pode não ser exata.

O rapaz que sonhava reencontrar a mãe, foi transferido para a custódia da ICE em El Paso em 29 de abril para aguardar o seu procedimento de deportação. Enquanto o processo estava em andamento, ele foi levado para um centro de detenção em Torrance, no estado do Novo México, vizinho ao Texas.

Natural de São Paulo, Kesley morava em Camboriú, no litoral de Santa Catarina, há pelo menos 10 anos. Segundo amigos, trabalhador e muito educado. “Era um cara muito engraçado e, por mais que tudo desse errado, ele ria e tentava de novo”, lamenta Mateus, amigo de Kesley.



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