Brasileiro deixa a engenharia e fatura US$ 3,5 milhões vendendo café nos EUA

Foi uma tradição de família que incentivou brasileiro empreendedor a investir na exportação e venda de café nos EUA

Augusto Carneiro chegou aos EUA com o objetivo de estudar Engenharia na “Universidade de Portland”. O empreendedorismo falou alto e decidiu continuar a tradição de família ao abriu uma importadora de café brasileiro em Portland. Assim nasceu a cafeteria “Nossa Família”

Da Redação – Com um investimento de apenas US$ 800 – R$ 3178,00 –, surgia em Portland à importadora de café “Nossa Família”, sob o comando do brasileiro, Augusto Carneiro, 42 anos, de família ligada ao café, dona de uma fazenda que cultiva o grão desde a década de 1890. Hoje, são quatro unidades no total – três ficam em Portland e uma em Los Angeles –, mas foi necessário determinação para superar os desafios e se estabelecer nos EUA. 

O empresário Augusto Carneiro trabalhou duro, mas conseguir superar os desafios

Augusto chegou ao país em 1996, com o objetivo de estudar Engenharia na “Universidade de Portland”, depois de conseguiu uma bolsa por conta de sua habilidade no tênis. No entanto, o empreendedorismo falou alto e decidiu continuar a tradição de família ao abriu uma importadora de café brasileiro em Portland. Foi assim que nasceu a cafeteria “Nossa Família”, que faturou em 2018 US$ 3,5 milhões (R$ 13,9 milhões).


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Tudo mudou na vida de Augusto Carneiro ao abrir mão da carreira de tenista profissional para se dedicar à importação de café nos EUA. Conheceu sua esposa em Portland, e mesmo trabalhando como engenheiro, optou pelo café e deu certo.

Abriu a empresa

Café Nossa Família é o resultado do empenho que conquistou paladares no país

Lembra o empresário que durante visita ao Brasil se encontrou com um primo que estava começando uma empresa de exportação. Tudo se encaixou. Cansado da engenharia, o empreendedor foi atrás de abrir sua própria companhia. E conversando com um amigo formado em administração de empresas, os dois se tornaram sócios.

Quando abriu a empresa, continuou trabalhando como engenheiro, e o  salário era usado no desenvolvimento do negócio. Em 2005, abriu mão da engenharia para se dedicar a “Nossa Família”. Enfrentou a crise mundial de 2008, também cancelamento da linha de crédito, mas seguiu em frente.

Empenhados em continuar com a tradição da família, o brasileiro e seu sócio fizeram um planejamento, que previa a quitação da dívida em quatro meses. “Conseguimos pagar tudo e levar a empresa adiante”, diz Carneiro.

Depois de estabilizarem a operação da importadora, Carneiro e seu sócio decidiram abrir cafeterias da “Nossa Família”. A primeira, em 2010, ficava dentro do escritório de uma ONG em Portland, mas durou um ano e meio. O fracasso não impediu Carneiro de tentar de novo.

O brasileiro improvisou uma loja em um canto do armazém que usa para guardar os grãos que trazia do Brasil – o espaço tem apenas 37 metros quadrados e funciona até hoje. Em 2013, surgiu a segunda cafeteria da rede. Hoje, são quatro unidades no total – três ficam em Portland e uma em Los Angeles. 

Dos US$ 3,5 milhões faturados em 2018, Carneiro afirma que 75% vêm das vendas para outras empresas, como lojas, mercados e restaurantes. Os outros 25% saem das quatro cafeterias da empresa. Com o crescimento da operação, a “Nossa Família” começou a importar café de produtores da Nicarágua e da Guatemala. Hoje a empresa é uma realidade consolidada..



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