Brasileira alerta para a ‘doença do silicone’; explante mamário salvou sua vida! 

Depoimento impressionante de Maira Parrilha retrata as consequências do implante mamário

A empresária Maira Parrilha optou pelo explante, após três anos de sofrimento ao realizar o implante mamário. Relato impressionante, de alerta aos excessos da estética física, deixando evidente que mulheres buscam o explante, por suspeita de estarem sofrendo com a “doença do silicone”

Da Redação

Cada vez mais mulheres estão buscando o explante, por suspeita de estarem sofrendo com a doença do implante mamário. A chamada “doença do silicone” se refere a sintomas como dores musculares, articulares, fadiga e perda de memória. Há diversos outros sintomas que podem estar associados. Médicos alertam sobre a importância do diagnóstico preciso para que transtornos iminentes, provocados pelo implante, sejam evitados.


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Nem sempre às exigências do mercado da estética, cada vez mais preponderante, incentivando mulheres a realizar o implante mamário, traz resultados positivos. Muitos casos de doenças, decorrentes do silicone, vêm se disseminando em várias partes do mundo, desencadeando extrema preocupação. Mediante a isso, mulheres aderiram ao explante como alternativa de sobrevivência.

Empresária fala do período do sofrimento e do explante que a libertou

Este é o caso da empresária Maira Parrilha, que reside em Orlando, e que optou pelo explante, após três anos de sofrimento, abrindo mão da estética mamária que só lhe trouxe consequências drásticas. Um relato impressionante, deixando evidente que o bem-estar é essencial a todos. São tempos de tecnologias onde o diálogo perde espaço para a imagem. A aparência então passou a ser mais valorizada do que os pensamentos e as emoções.

“No dia 15 de junho do ano passado, foi o dia da minha libertação. O dia em que me livrei deste sofrimento que já se arrastava por três anos, tudo para fazer parte de um padrão de beleza imposto pela sociedade, Meu Deus, quantas mulheres sofrendo com este objeto estranho dentro do corpo”, ressalta Maira.

“Recebi muitas mensagens perguntando se eu não iria trocar a prótese.  Como ficaria sem? Ficando e me livrando deste mal, e não quero nunca mais ter”, enfatiza.

Primeira prótese mamária

“Deixo o meu relato para conscientização de todas, preservar a saúde”

“A minha primeira prótese, coloquei em 2006 – no Brasil –, pois tinha amamentado a Duda – filha –, e fazia muito exercício, então, imagina gordura bem baixa e flacidez. Foi aí que coloquei 300 Ml e, logo após alguns anos, a prótese estava com ondulação, e quando amamentei a Soso – segunda filha –, a prótese girava dentro do meu peito, uma sensação nada agradável”, lembra a empresária.

“Em 2018, procurei o cirurgião para fazer a troca. Fiz a mastopexia, troquei a prótese por 320 ml perfil alto, lipoaspiração na cintura e abdominoplastia. Fiquei com o corpo espetacular, porém, meus problemas começaram”, alerta.

Conta Maira que foram algumas suturas no consultório, ficando com a pele aberta e vazando secreção infecciosa. “Tomei muitos antibióticos, que já perdi a conta, até que foi constatado que a prótese direita estava rupta, e fiz a troca em 2019. Um mês antes da minha mudança para os EUA, nesse lado não apresentei mais problemas, no entanto, o incomodo ocorreu do lado esquerdo. A minha pele se rompeu duas vezes e tratei com antibiótico e pomadas, mas sempre sentindo que tinha algo errado”, aponta.

Formação de bolha de pus

“Em dezembro de 2020, comecei a sentir um endurecimento, fiz alguns exames em janeiro de 2021 e não apresentou nada. Mas, em março, começou a acumular líquido. Eu já conhecia todo o processo, pois passei por isso diversas vezes. Formou-se uma bolha de pus até a pele se romper e iniciar o vazamento. Foi quando consultei quatro cirurgiões, além da minha ginecologista, que pediu todos os exames.”

“Quase morri fazendo a ressonância, imagina, de bruços com cada peito em um buraco, com contraste por 40 minutos, sem se mexer e respirar. Fiz todo procedimento chorando, perguntando a Deus o porquê estar passando por tudo aquilo”, fala com emoção.

“Entrei em contato com o cirurgião e a empresa da prótese, porém disseram que não poderiam fazer nada já que estava em outro país, em plena pandemia e eu não podendo sair dos Estados Unidos. Então me encontrei sozinha com um problema gravíssimo de saúde em outro país.”

Retirada da prótese

“Minha última consulta foi com a Dra Diana Lambie, da equipe do Dr Choi, junto com a assistente Mariela, cirurgiã plástica no Brasil. Ela me deixou muito tranquila, querida demais, fui muito bem atendida por todos. Foi retirada a prótese infectada no dia seguinte, em caráter de urgência, (somente a prótese infectada) com anestesia local, foi muito sofrido e depois de um mês fizemos a cirurgia completa, retirada da outra prótese e mastopexia.”

“Deixo aqui meu relato para conscientização de todas, não precisamos de implantes para ficarmos bonitas, isso é tóxico, causa doenças e pode matar. Todos têm a sua beleza e, o mais importante, é preservar a nossa saúde”, orienta a empresária.



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