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Brasil saberá enfrentar mudanças se EUA reduzirem estímulos, diz Tombini
País, com atuação do BC, sabe lidar com essa volatilidade, disse.
Presidente do BC participa de seminário em São Paulo, nesta sexta (9).

(Foto: Gabriela Gasparin/G1)
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira (9) que o Brasil saberá enfrentar alterações na liquidez global em caso de os Estados Unidos reduzirem os atuais estímulos monetários que realiza país, o que diminuiria a oferta de dólares no mundo.
“O Brasil, com a atuação do Banco Central, sabe também lidar com essa volatilidade, nessa nova fase, como soube lidar com a volatilidade na fase de adoção das politicas monetárias não convencionais”, afirmou.
Tombini participa nesta manhã de um seminário sobre riscos, estabilidade financeira e economia bancária, em São Paulo.
O presidente do BC afirmou que os atuais níveis globais de liquidez e taxas de juros fazem parte de situações especiais e tendem a desaparecer em algum momento, referindo-se à expectativa do mercado internacional de que os Estados Unidos reduzam seu programa de estímulos monetários.
“Já há claros sinais de que o processo de normalização das condições monetárias dos Estados Unidos começou. Com isso, a perspectiva é de redução da liquidez internacional, moderação do fluxo de capitais, principalmente para as economias emergentes e encarecimentos dos financiamentos externos”, afirmou.
De acordo com ele, nesse novo contexto, manter o sistema financeiro sólido e capitalizado é condição essencial para enfrentar volatilidades dos mercados internacionais “que eventualmente surjam do curso na normalização das condições monetárias nas economias avançadas.”
Acordo de Basileia 3
Tombini também falou sobre o processo de adoção no Brasil do acordo de Basileia 3 (um acordo técnico que visa oferecer regulação para o sistema financeiro internacional e evitar crises bancárias), que terá início em outubro deste ano.
De acordo com o presidente do BC, o Brasil não precisará de capital adicional para cumprir o acordo, que será adotado com “tranquilidade” no país.
“Há muito tempo, o Brasil já dispõe de regulação e supervisão mais rigorosa que a maioria das economias avançadas, com quadro já bem próximo das exigências de Basileia 3 (…). O sistema financeiro como um todo não necessitará de capital adicional para cumprir o acordo de Basileia 3 e sua adoção no Brasil, na nossa visão, deverá ter impacto neutro sobre a evolução de tomada de credito no país.”
Fonte: g1.globo.com