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Bola da vez
Guilherme Teodoro é a nova promessa da safra de jovens talentos do tênis de mesa brasileiro
Bola da vez
Em 2016, a mesatenista paulista Bruna Takahashi, na época com 15 anos, foi a mais nova integrante da delegação brasileira nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Entre os homens, Hugo Calderano, de 19 anos, era o retrato da renovação do tênis de mesa brasileiro. Para os Jogos de Tóquio, em 2020, Guilherme Teodoro pode se tornar um dos novos talentos brasileiros da modalidade. O paulista de Guarujá de 16 anos se classificou, ao lado da Bruna Takahashi, para representar o Brasil no tênis de mesa nos próximos Jogos Olímpicos da Juventude. A terceira edição da competição, para atletas entre 15 e 17 anos, será disputada em outubro desse ano em Buenos Aires, na Argentina. Atleta do clube santista Santa Cecília/Saldanha da Gama/Joola/LSTM, Guilherme está realizando atualmente um intercâmbio no Sul da Alemanha, onde defende o clube Plüderhausen, na cidadezinha homônima próxima a Stuttgard. Nas horas vagas entre os estudos e os treinamentos, Guilherme aproveita para… treinar mais! “Quem não gosta muito de treinar, dificilmente vai ser um atleta profissional de alto rendimento. Minha dica para quem ama o esporte é treine, treine e treine!”, ensina o jovem mesatenista, que é patrocinado pela grife alemã de artigos para tênis de mesa Joola.
Esporte de Fato – Como se iniciou no tênis de mesa?
Guilherme Teodoro – Comecei no salão de jogos do meu prédio, onde jogava sempre com os funcionários… Depois que comecei a brincar de ping pong no meu prédio, meus pais perceberam que eu já tinha uma noção de como passar a bolinha para o outro lado da mesa. E eu gostava da brincadeira! Então, logo em seguida, fui para uma escolinha em Guarujá, minha cidade natal.
Esporte de Fato – Como avalia as possibilidades brasileiras no tênis de mesa nos Jogos Tóquio 2020?
Guilherme Teodoro – A China com uma hegemonia muito grande em Jogos Olímpicos como sempre foi e será por algum tempo. Minha opinião é que Hugo Calderano possa chegar em uma quarta de final ou até quem saiba uma semifinal. É bem difícil, mas não é a toa que ele é “Top 20” do mundo. Nossos outros representantes também estarão preparados e já sabem que vai ser uma luta bem acirrada.
Esporte de Fato – Chegou a acompanhar os Jogos Rio 2016?
Guilherme Teodoro – Infelizmente, não pude acompanhar ao vivo, mas fiquei sabendo que o ginásio, que tiveram as disputas de tênis de mesa, não parava quieto. Deve ter sido uma sensação muito boa, ver todo o ginásio torcendo pelos brasileiros, com toda essa energia deles!
Esporte de Fato – No circuito mundial, quais são as próximas competições importantes que irá disputar?
Guilherme Teodoro – Em janeiro, já volto para a Alemanha para dar continuidade aos treinos e para voltar aos jogos da Liga que disputo lá pelo Plüderhausen. Fora isso, já estou classificado para jogar o Sul-Americano Juvenil, em março, no Chile. Espero jogar algumas etapas do Circuito Mundial na Europa e, além disso, vou representar o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, na Argentina, em outubro.
Esporte de Fato – Dos títulos que conquistou, quais considera mais marcantes dentro da sua carreira?
Guilherme Teodoro – O título que eu sempre lembro foi quando eu me tornei campeão latino-americano individual infantil, em 2015. Porém, também têm outros que são importantes no currículo com o tricampeonato brasileiro individual infantil e também o do campeonato classificatório dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2017.
Esporte de Fato – Como acredita que o tênis de mesa possa se desenvolver como esporte no Brasil?
Guilherme Teodoro – O tênis de mesa já é um pouco conhecido como esporte no Brasil, mas muitos ainda acham que é só uma brincadeira conhecida como “ping-pong”. Acredito que quanto mais investimentos a modalidade tiver e quanto mais torneios internacionais para o Brasil nossos atletas conquistarem, mais o esporte crescerá!
Foto: Guilherme Teodoro – Crédito: divulgação
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