Biden ganha vantagens na Pensilvânia e na Geórgia e está a um passo da Casa Branca

Em discurso nesta sexta-feira à noite, ao lado de Kamala Harris, Joe Biden manteve cautela

 

Os olhos do mundo, neste momento, estão voltados para a eleição presidencial dos EUA. Joe Biden ganha vantagens sobre Donald Trump e fica à frente em Estados chave como a Pensilvânia e Geórgia – que a qualquer momento podem consolidar seu favoritismo. Em discurso nesta sexta-feira à noite, o democrata admitiu que a corrida à Casa Branca ainda não estava ganha, apesar de se mostrar convincente na vitória

 

Da Redação


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Joe Biden segue neste momento na frente da corrida à Casa Branca com 264 votos eleitorais, precisa de 270 para ser oficializado como novo presidente dos EUA. Donald Trump conta agora com 214 votos mas mantém a esperança na recuperação da Pensilvânia e Geórgia para continuar como Presidente dos EUA. Pensilvânia, com 20 votos de delegados do Colégio Eleitoral, é o Estado chave para Joe Biden, e se o candidato democrata conseguir a vitória na Pensilvânia – que está praticamente consolidada – , Trump fica sem hipótese de se manter na Casa Branca. Nos últimos dias, Biden recuperou de uma desvantagem considerável de votos e é agora o favorito à vitória naquele Estado com uma vantagem de 28.877 votos.

Na Geórgia, com 16 votos do Colégio Eleitoral, Joe Biden conseguiu uma recuperação considerável e com cada vez menos votos por apurar – 1% nesta altura. O candidato democrata está na frente com uma vantagem mínima de 4020 votos.

Arizona e Nevada (11 votos eleitorais e 6 votos eleitorais), a vantagem de Joe Biden, no Estado do Arizona, é cada vez maior. O candidato democrata leva 29.861 votos de vantagem de Trump e definindo que Biden conquiste o Arizona e a Pensilvânia, o candidato democrata poderá já hoje declarar vitória nas eleições. Quanto ao estado de Nevada, a vantagem também se foi acentuando ao longo das últimas horas, Joe Biden leva agora 22.657 votos de avanço para Trump.

Alaska e Carolina do Norte (3 votos eleitorais e 15 votos eleitorais) – Também nestes dois Estados as contagens continuam. Donald Trump é o claro favorito à vitória no Alaska e já não deve mesmo fugir ao candidato republicano. Na Carolina do Norte faltam poucos votos serem contados e Trump segue com uma vantagem clara de 76.479 votos.

 

Biden fez discurso de união

O candidato democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, discursou nesta sexta-feira e admitiu que a corrida à Casa Branca ainda não estava ganha, apesar de se mostrar convincente na vitória. Biden realizou um discurso de união e apelou a todos os americanos para uma visão coletiva do País. O ex-vice de Obama prometeu trabalhar desde o “primeiro dia” para combater a pandemia de Covid-19, que já fez mais de 230 mil mortos nos EUA.

O democrata afirmou, mais uma vez, disse que os números apontam de forma clara que irá vencer esta corrida e realçou o fato de ser o candidato mais votado da história. “”Temos 74 milhões de votos, é mais do que qualquer candidato alguma vez obteve”, afirmou. “Uma coisa de que me orgulho especialmente é como nos saímos bem por toda a América”, disse.

Sem nunca referir o seu adversário, Biden evidenciou depois as conquistas nos estados que espera obter, como o Arizona, onde será o primeiro democrata a conquistar aquele território em 24 anos. Seguiu para o elogio do processo democrático, lembrando que cada um dos números nas tabelas “representam votos, eleitores. Homens e mulheres que exercem o seu direito fundamental de serem ouvidos”.

Continuou o democrata que, “o povo falou. Deixaram claro que querem que o país se una, e não que continue a manter-se dividido”. “Não vamos esperar para começar a trabalhar. Ontem tivemos reuniões com responsáveis de saúde, por causa da pandemia, encontros preparatórios para o um plano de ação. Não podemos salvar nenhuma vida perdida, mas podemos salvar muitas vidas nos meses que aí vêm. Desde o primeiro dia vou por em prática o plano de combate a este vírus”, prometeu.

A questão econômica foi também referida. “Mais de 20 milhões de pessoas estão desempregadas. Vamos pôr em prática o nosso plano de recuperação”, prometeu ainda. Mas, no entanto, fez questão de acrescentar, “temos de nos manter calmos e ter paciência. A democracia funciona. por mais que tentem pará-la, eu não deixarei que tal aconteça”, prometeu.



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