
Segundo opositores, tentativa do presidente Joe Biden para angariar mais votos de um eleitorado insatisfeito com os recordes recentes de entrada de indocumentados nos EUA. A informação caiu como bomba entre ativistas de direitos de imigrantes
Da Redação – Foi uma decisão enfática do presidente Joe Biden, que autorizou o fechamento temporário de fronteira com México e deportação pontual de imigrantes. A informação caiu como uma bomba entre ativistas que defendem os direitos dos imigrantes, considerada a mais dura medida dos últimos governos democratas. Segundo opositores, uma tentativa de Biden para angariar mais votos de um eleitorado insatisfeito com os recordes recentes de entrada de indocumentados nos EUA.
Policiais da Guarda de Fronteira estão autorizados a expulsarem do país pessoas que cruzarem a fronteira sem nem sequer receber seus pedidos de asilo. No início de sua gestão, o presidente Biden assinou uma ordem executiva reabrindo as fronteiras com o México, fechadas por Trump na época da pandemia, e congelando as deportações na época.
A ordem, agora, determina o seguinte: imigrantes que entrem ilegalmente serão expulsos – atualmente, quem chega de forma irregular nos EUA pode solicitar o visto de asilo e refúgio e obtê-lo se provar alguma perseguição ou fuga de uma situação de conflito; essa expulsão pode ser uma deportação de volta ao México ou até ao país de origem do imigrante.
A deportação também pode ocorrer dentro de dias ou até horas; as fronteiras serão fechadas todas às vezes que a entrada de pessoas ultrapassar um limite diário de 2.500 pessoas. O número tem sido constantemente ultrapassado. No último domingo (2), cerca de 3.500 pessoas entraram no país pela fronteira com o México, segundo autoridades locais.
Informações de fontes da Casa Branca apontam que o texto da nova medida de Biden – que inclui o fechamento temporário de fronteira com México e deportação pontual de imigrantes –, aguardava apenas o resultado das eleições no México, que ocorreram no domingo (2), que culminou na vitória da candidata do governo, Claudia Sheinbaum.
Em um discurso na terça-feira (4), o presidente afirmou que a ação ideal seria comprar mais equipamentos e contratar mais agentes de fronteira e juízes, mas que para isso é preciso de apoio do Congresso, mas o Partido Republicano não aceitou as propostas do governo até agora. Biden, então, optou por medidas mais austeras.
Biden citou o atual presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e a vencedora das eleições, Sheinbaum, com os acordos que os EUA fizeram com o México. Afirma que o número de imigrantes caiu drasticamente, mas não foi o suficiente. “Se não houver uma mudança na política de fronteira, não haverá limites para o número de pessoas que vão entrar”, alegou, justificando as novas políticas de imigração no país.
Esta matéria é um oferecimento da Assureline Insurance