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BC dos EUA aponta Brasil entre emergentes mais vulneráveis
Em relatório, Fed aborda consequências da melhora da economia dos EUA. Brasil tem moeda desvalorizada, inflação alta e paga juros altos em títulos.
O BC dos EUA, o Federal Reserve, mencionou o Brasil entre os países emergentes mais vulneráveis, juntamente com Índia, Indonésia, África do Sul e Turquia, em relatório de política monetária publicado nesta terça-feira (11).
O Fed faz um relato das consequências da recuperação da economia norte-americana e a consequente redução de estímulos econômicos, o que impacta a economia mundial e principalmente os países emergentes.
“Brasil, Índia, Indonésia, África do Sul e Turquia estão entre as economias que parecem ter sido as mais afetadas. Por exemplo, as moedas de Brasil, Índia e Turquia caíram drasticamente no meio do ano passado, enquanto as da Coréia e Taiwan foram as mais resistentes”, diz o documento, que também aponta que o BC brasileiro vem intervindo no câmbio e relaxou algumas regras para estimular a entrada de dinheiro de fora.
O BC americano também aponta que a está inflação elevada no Brasil — e também na Índia, Indonésia e Turquia – por conta da desvalorização da moeda, gargalos de fornecimento e o mercado de trabalho apertado em alguns setores. “Em resposta ao aumento da inflação, os bancos centrais destes países aumentaram os juros e, em alguns casos, intervieram nos mercados cambiais para sustentar suas moedas”, diz o relatório.
Outro ponto fraco é o aumento dos juros pagos em títulos do governo destes países (chamados soberanos, que pagam as menores taxas) e que vêm tendo “aumentos exagerados, particularmente no Brasil e na Turquia”. Mesmo com os juros altos (que são pagos aos investidores como retorno), tem havido saídas de investimento ao longo do segundo semestre do ano passado e em 2014, “sugerindo vontade reduzida dos investidores de manterem investimentos aos emergentes”, diz o Fed.
Mudança na economia mundial
No documento, o Fed diz que os países emergentes vêm sofrendo nas últimas semanas por contas das comunicações do próprio BC dos EUA, que indica que os estímulos à economia, feito por meio da compra de títulos públicos, será reduzido. Entre as razões para a saída de investimentos dos países emergentes, a instituição aponta a alta das taxas de juros nos EUA e a percepção de turbulência nos mercados.
O BC norte-americano decidiu, em janeiro, fazer o segundo corte em seu programa de estímulos à economia americana, feito por meio de compras mensais de papéis do Tesouro e de títulos hipotecários, o que vem servindo para colocar mais dinheiro em circulação no país. A instituição reduziu as aquisições para US$ 65 bilhões a cada mês, a partir de fevereiro.
Além da redução de estímulos dos EUA, o BC também diz que a desaceleração da indústria chinesa, a desvalorização do peso argentino e a intervenção da Turquia para manter o nível da moeda, também teriam contribuído para a perturbação nos mercados emergentes.
Fonte: g1.globo.com