Azul fará IPO no Brasil e nos Estados Unidos

Azul fará IPO no Brasil e nos Estados Unidos

Companhia aérea fará IPO com objetivo de captar US$ 100 milhões. Serão feitas ofertas primária e secundária de ações.

Foto: Reprodução/EPTV
Foto: Reprodução/EPTV

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, terceira maior empresa de aviação comercial do país, vai realizar uma oferta pública inicial (IPO) de ações no Brasil e nos Estados Unidos, com o objetivo de captar até US$ 100 milhões.

As informações constam em um prospecto registrado na Securities and Exchange Commission (SEC, órgão equivalente à CVM nos Estados Unidos).

De acordo com o documento, serão feitas ofertas primária e secundária de ações. Nos Estados Unidos, serão feitas emissões de ADSs (American Depositary Shares).


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“Também vamos ofertar ações preferenciais no Brasil, por meio de um prospecto em português”. Esse documento foi registrado na CVM para obter aprovação da autarquia. A companhia afirmou que pretende expandir seus negócios por meio de crescimento da rota e por outras oportunidades de negócios.

“Nós pretendemos usar o lucro da oferta para investir em aeronaves para aumentar a frota, financiar gastos de capital necessários para aumentar o número de destinos em nossa rede, pagar dívida e em propósitos gerais”, afirmou a Azul.

Após a oferta, o acionista majoritário da companhia, David Neeleman, sócio fundador que tem atualmente 67% das ações, vai permanecer sendo o acionista controlador da aérea.

IPO adiado

Em março, a companhia aérea protocolou um pedido de desistência do processo de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “em razão de condições macroeconômicas desfavoráveis”. A empresa havia feito o pedido em fevereiro.

No ano passado, a empresa havia tentado fazer um IPO, mas desistiu em agosto, também alegando condições desfavoráveis do mercado, mantendo a intenção de abrir seu capital.

Na ocasião, a Superintendência de Relações com Empresas da CVM negou o pedido de registro, por considerar que o modelo societário da companhia, com ações ordinárias que valem mais do que um voto, desrespeitava a legislação brasileira.

Fonte: g1.globo.com



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