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Autismo
ABR/15 – pág. 55
Abril é o mês dedicado à sensibilização nacional sobre o autismo, ou seja, “transtornos do espectro autista – TEA”, devido aos vários tipos de distúrbios. O que é o TEA? É uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento, caracterizados pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Como nós somos diferentes, também a pessoa afetada por essa condição poderá manifestar diferentes níveis de distúrbios, que serão mais ou menos óbvios desde o início ou ao longo da vida.
O TEA poderá estar associado à deficiência intelectual; dificuldades de coordenação motora e de atenção; problemas de saúde física, tais como sono e distúrbios gastrointestinais; síndrome de défice de atenção e hiperatividade; dislexia ou dispraxia (sensibilidade sensorial diferente); ansiedade e depressão (podendo levar a dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola até aprender atividades da vida diária). Apesar de tudo isso, algumas pessoas poderão levar uma vida relativamente “normal”, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida, visto essa condição ser permanente.
As pessoas com TEA podem se destacar em habilidades visuais, música, arte e matemática. Vejamos:
- a maioria das pessoas com autismo é boa em aprender visualmente;
- algumas pessoas com autismo são muito atentas aos detalhes e à exatidão;
- geralmente possuem capacidade de memória muito acima da média;
- é provável que as informações, rotinas ou processos (uma vez aprendidos) sejam retidos;
- algumas pessoas conseguem concentrar-se na sua área de interesse específico durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas afins;
- a paixão pela rotina pode ser fator favorável à execução de um trabalho;
- indivíduos com autismo são funcionários leais e de confiança.
(Fonte: http://autismoerealidade.org/informe-se/sobre-o-autismo/o-que-e-autismo/)
Essas características são tão louváveis que a Microsoft quer oferecer empregos a pessoas com autismo, de acordo com um artigo recente da BBC.
Atualmente, 1 em 68 crianças são diagnosticadas com autismo. Até há pouco tempo, esse número era 1 em cada 2500. Existem muitas terapias e tratamentos para autismo, tais como as comportamentais, de fala, ocupacionais e de saúde mental. O Instituto de Pesquisa sobre o Autismo apontou, háalguns anos, como “a desentoxicação do mercúrio foi mais efetiva que qualquer remédio, suplemento ou dieta especial” (Primack, Jeff, Conquering Any Disease, Press on Qi Productions, 2011).
Não podemos nos esquecer dos pais e familiares que cuidam desta população dia e noite. Eles também precisam ser cuidados. Quanto menos estressados eles estiverem, melhores cuidados oferecem. Espero que, este mês (e em outros), sigamos atentos aos sintomas para oferecer ajuda. Se conhecer uma criança com este quadro clínico, ofereça-se para tomar conta dela durante uma tarde ou noite.
Aproveito e informo aos meus leitores que, uma vez por mês (gratuitamente), lidero um grupo de apoio para pessoas que oferecem qualquer tipo de cuidados intensivos a outrem. Esse grupo “Caregivers Group” é gratuito e aberto a quem precisar. Todos estão convidados!
Para qualquer informação, comentário ou consulta, telefone-me ou mande-me um e-mail.
Rosario Ortigao, LMHC, MAC
Conselheira de Saúde Mental
407 628-1009
rosario@ortigao.com