Aumento no preço de passagens aéreas pode comprometer viagem de brasileiros

Se os preços de passagens aéreas já estavam pesando no bolso dos brasileiros, aumento pode ser prejudicial

Já não bastasse os preços altos na compra de passagens para viagens ao exterior e mesmo viagens doméstica, o brasileiro agora tem pela frente um novo desafio: preços ainda mais caros. “Associação Brasileira das Empresas Aéreas”, anunciou que as passagens aéreas no Brasil devem aumentar nos próximos dias

Da Redação – Segundo divulgou a “Associação Brasileira das Empresas Aéreas”, os preços das passagens aéreas no Brasil devem ficar mais caros nos próximos dias o que poderá impactar a viagem da população.  Os reajustes são devido ao aumento do querosene de aviação – QAV –, usado por helicópteros e aeronaves de grande porte.

O presidente da “Abear”, Eduardo Sanovicz, disse que qualquer mudança na precificação do “QAV” impacta diretamente no valor pago pelos passageiros para viajar. A informação trouxe preocupação para os viajantes, pois antes mesmo do reajuste dos combustíveis, os preços de passagens já estavam caros.


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Por sua vez, a “Petrobras” justificou o aumento alegando que Parte inferior do formulário

realiza correção no preço do combustível todo início de mês. Em julho, o reajuste foi de 3,9% em 15 refinarias do país. Em nota, a companhia disse que os valores de venda para as distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional.

Além disso, a estatal ressaltou que acompanha as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, seja ela para cima ou para baixo. “As distribuidoras, por sua vez, transportam e comercializam o produto para as companhias aéreas e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores”, afirmou a petrolífera.

Eduardo Sanovicz destaca que a conjuntura do “QAV” é mais delicada frente a outros tipos de combustíveis. “Vivemos um problema muito sério e bastante claro: o barril de petróleo subiu 48,4% entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021. O ‘QAV’, no ano passado, subiu 91,7%, quase o dobro do petróleo”, ressaltou.

Segundo a “Abear”, de 1º de janeiro a 1º de julho deste ano o QAV acumula alta de 70,6%. O cálculo da associação usa dados da estatal. De acordo com a organização, esses são valores à vista, sem considerar os tributos.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a tarifa aérea média entre janeiro e abril deste ano foi 21,52% maior do que no mesmo período de 2019, antes da pandemia, pressionada pela alta dos custos com querosene de aviação.

Os viajantes brasileiros que se preparem para os novos reajustes nos preços das passagens aéreas, o que poderá comprometer o próximo destino na programação de férias ou mesmo na viagem a negócios.



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