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Atleta paraolímpico pede apoio às empresas
NOV/2016 – pág. 18
Convocado para a Seleção Brasileira de Basquete em cadeira de rodas e integrante do time de basquete de Orlando, Valmir Silvestre de Souza tem história de superação e quer ajuda para patrocínio ou vaga para trabalhar
O atleta paraolímpico Valmir Silvestre de Souza, que integra a equipe de basquete em cadeira de rodas de Orlando, também convocado para a Seleção Brasileira em cadeira de rodas, está residindo na cidade de Orlando há cinco meses e está em busca de patrocínio ou de trabalho para complementar o seu ganho. Ele mantém um ritmo de até seis horas de treinamentos durante a semana – se prepara para o Campeonato Mundial de Dubai, em janeiro de 2017 -, e cumpre a agenda de jogos de seu time, dispondo de tempo livre para outras atividades. “Estou necessitando trabalhar, pois a ajuda de custo que recebo do time do Orlando é para pagar a manutenção de minha cadeira de rodas e a hospedagem. Tenho outros gastos e gostaria de pedir aos empresários uma oportunidade para eu trabalhar, não importa a função, desde que seja compatível com as minhas condições físicas. Também aceito patrocínio, pois tenho sido requisitado para entrevistas, como, por exemplo, na Telemundo – emissora hispânica -, e posso divulgar a marca da sua empresa”, sugere Silvestre.
Natural da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Silvestre de Souza é um exímio esportista – campeão mundial de halterofilismo com 220 quilos nas Paraolimpíadas de Londres -, e está vivendo nos EUA há dois anos, após convite para integrar a equipe de basquete em cadeira de rodas de Danbury, cidade localizada no estado de Connecticut. “Eu estava disputando um campeonato de basquete na Itália, pela Seleção Brasileira, e recebi o convite do capitão do time de Danbury para vir morar e jogar nos Estados Unidos. Aceitei o convite, pois era ótima oportunidade para eu aprimorar os meus rendimentos físicos e também abrir horizontes. Foi muito bom jogar pelo Danbury”, ressalta. “Cheguei a Orlando faz cinco meses, convidado pelo atleta do time do Orlando, o Ângelo, que é de Porto Rico. Deixei Connecticut para enfrentar novos desafios na Flórida. Estou confiante e conto com o apoio de todos”, determina.
Enfrentando preconceito
Vítima da poliomielite, que afetou as pernas, aos 18 anos de idade, Silvestre sofreu grave acidente, mas acabou sobrevivendo, se dedicando ao esporte, que o libertou da estagnação física total. “O esporte salvou a minha vida. Eu poderia estar em cima de uma cama, com os movimentos do meu corpo, inertes”, relata. “A minha vida é um exemplo de superação porque não deixei me abater, e fiz todos os esforços possíveis para superar o caos. O esporte recuperou o meu estímulo de vida. Meu nome é superação”, fala com entusiasmo. “O sujeito tem uma unha encravada e reclama (sorri)”.
Silvestre, entretanto, relata os momentos de constrangimentos no dia a dia, diante de olhares que o discriminam pelas condições físicas. “Mesmo eu sendo um atleta as pessoas me olham com discriminação. O americano olha com naturalidade, mas o brasileiro, infelizmente, discrimina. Saio de casa todos os dias para matar cinco leões. Não tem sido fácil. Quando neva, por exemplo, é uma dificuldade para a locomoção com cadeira de rodas, então uso muletas para facilitar o minha locomoção”, conta.
No momento, Silvestre de Souza está disputando em Orlando o Campeonato de Basquete em cadeiras de rodas, pelo time paraolímpico do Orlando, em fase classificatória para o Mundial de Dubai, que será realizado em janeiro do próximo ano nos Emirados Árabes. “Treino as terças e sextas-feiras e estou confiante na nossa classificação para disputar os jogos em Dubai”, finaliza o atleta.
Serviço
Contato com Silvestre de Souza
Fone: (352) 530-5735
Walther Alvarenga