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Ativistas temem que Trump anule “Dream Act”
Militantes, advogados e universidades temem que Donald Trump rescinda o “Dream Act”, e pedem aos alunos indocumentados – favorecidos pela medida de Barack Obama – que não saiam do país. Os dreamers em viagem humanitária, educacional ou trabalhista devem retornar antes da posse do republicano
Surge o impasse. Ativistas, advogados e universidades demonstraram preocupação que o presidente eleito, Donald Trump, rescinda o “Development, Relief and Education for Alien Minors (DREAM Act)”, programa assinado pelo presidente em exercício Barack Obama, permitindo que jovens imigrantes trazidos aos EUA ainda na infância de trabalharem e viajarem por razões humanitárias, educacional ou trabalhista. Protegidos da deportação, a situação destes indocumentados ainda gera dúvidas, pois não se sabe como serão os primeiros cem dias do republicano que assume o cargo em 20 de janeiro de 2017.
Segundo a diretora da executiva da “Coalition for Humane Immigrant Rights of Los Angeles”, Angélica Salas, “nós não gostaríamos de expô-los à situações incertas nas quais eles não possam regressar aos EUA. Nós estamos recomendando que toda viagem será terminada até ou antes de 20 de janeiro no evento de que as leis ou procedimentos mudem tragicamente”, disse.
Em seu discurso de campanha, Trump fez da imigração indocumentada a base de sua meta eleitoral, prometendo construir muro ao longo da fronteira com o México e deportar milhões de indocumentados que vivem nos EUA. Entretanto, os seus planos atuais visa focalizar nas pessoas que cometeram crimes. Durante uma entrevista para a revista “Times”, demonstrou compaixão pelos jovens beneficiados pelo programa “Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA)”, lançado em 2012.
Os conselheiros de Donald Trump tentaram retirar os comentários feitos por ele quase logo depois de terem sido publicados pela revista “Times”, com um membro da equipe de transição negando que o presidente eleito pretenda apresentar qualquer política nova.
O “City College”, parte do “City University of New York”, está entre as instituições de ensino que está alertando os estudantes beneficiados pelo programa DACA de retornarem ao país antes do dia da posse. A “Califórnia State University” divulgou mensagem entre os alunos com o alerta de que eles estiverem fora dos Estados Unidos até 20 de janeiro de 2017, não existe garantia de que poderão retornar ao país.
É que Trump poderá rescindir imediatamente a proteção através de um “memorando operacional”, pois Obama a implementou através de um, disse William Stock, presidente da “Associação Americana dos Advogados de Imigração”. Ele acrescentou que os participantes do programa não deveriam viajar ao exterior, ao menos que realmente necessitem.
Proteção do “Campus santuário”
A medida adotada por universidades em vários estados americanos, na criação do “Campus santuário”, com intuito de se fazer uma corrente de proteção aos alunos que continuam com o status de indocumentados no país, pode resultar em uma iniciativa predominante. Administradores de faculdades no Novo México, estado que tem a maior proporção de estudantes latinos no país, estão analisando propostas que garantiriam a proteção desses alunos.
“Os novos princípios esclarecem que a universidade não violará a lei e que nossos departamentos policiais não participarão em operações de imigração conduzidas por outras agências policiais”, disse a porta-voz da Universidade da Califórnia, Dianne Klein. Sob a lei federal, as agências policiais, incluindo a polícia do campus, são obrigadas a notificar as autoridades federais quando detenham um imigrante indocumentado. Mas, dezenas de cidades em todo o país, bem como faculdades e igrejas, desafiaram abertamente a lei.
Universidades em vários estados norte-americanos estão considerando se declarar “campus santuário” para proteger alunos que estão vivendo ilegalmente nos EUA. Administradores de faculdades no Novo México, estado que tem a maior proporção de estudantes latinos no país, estão analisando propostas que garantiriam a proteção desses alunos.
A “Universidade da Califórnia” continuará a admitir imigrantes indocumentados sob os mesmos critérios que os cidadãos dos EUA ou residentes permanentes. Imigração dos EUA e as autoridades aduaneiras consideram as escolas – incluindo as universidades e os colégios – “locais sensíveis”, onde elas não agirão, a menos que existam “circunstâncias exequentes”. Um funcionário policial disse que o ICE não conduz a imposição nos campi, a menos que seja em circunstância “extraordinária” envolvida, como uma ameaça à segurança nacional.
Em carta enviada aos administradores da “Universidade de San Diego”, os alunos pedem que a universidade seja declarada “campus santuário” para alunos, professores, funcionários e membros da comunidade. A “Universidade da Pensilvânia”, onde Trump estudou, já prometeu impedir que agentes federais sem um mandado, retirem do campus alunos que estejam ilegalmente no país.