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Aprender inglês antes de imigrar para os EUA aumenta chances de sucesso
Estudo revelou que imigrantes que tiveram contato com o inglês no seu país de origem antes da mudança têm melhores possibilidades profissionais nos Estados Unidos. País é o principal destino de brasileiros imigrantes.
Imigrantes que tem contato com a língua inglesa por meio de curso, jornais, livros, cinema e televisão antes da mudança para os Estados Unidos têm mais chance de alcançar o sucesso econômico no país, aponta um estudo da Universidade de Princeton publicado nesta quinta-feira (03/04) na revista especializada Social Science Research.
“A proficiência em inglês é uma das determinantes mais importantes da mobilidade socioeconômica nos Estados Unidos, com efeitos significantes no emprego, salário e status profissional. Para imigrantes que se mudam para os Estados Unidos, o uso do inglês é fundamental para a assimilação cultural e social”, revela Douglas Massey, um dos autores da pesquisa.
Estima-se que mais de um milhão de brasileiros vivam nos Estados Unidos – o país é o líder no ranking que lista o destino de imigrantes brasileiros. O estudo da Princenton é o primeiro a examinar a proficiência da língua entre estrangeiros antes da imigração.
Idioma no cotidiano
A equipe de Massey utilizou para a análise dados do Novo Levantamento do Imigrante, uma amostra representativa de falantes não nativos do inglês que receberam o visto de residência permanente nos Estados Unidos entre maio e novembro de 2003.
Para avaliar a influência da exposição prévia ao inglês, os pesquisadores analisaram o comportamento desses imigrantes no país de origem, com perguntas sobre curso de inglês, consumo de jornais e filmes nesse idioma.
Após essa fase, foi verificada a assimilação social nos Estados Unidos, por meio de um questionário que abrangia a linguagem usada no trabalho, com amigos e familiares.
Com base nesse material, os pesquisadores descobriram que o uso do inglês no trabalho, em casa e entre amigos é três vezes maior entre imigrantes que já dominavam a língua bem ou muito bem em comparação com os que não dominavam.
Da mesma forma, estrangeiros que já consumiam produtos midiáticos em inglês tendem a usar o idioma em casa 30% a mais do que os que não tinham essa prática. E aqueles que fizeram um curso antes da mudança estão 10% mais propensos a falar inglês no cotidiano.
Além disso, os pesquisadores descobriram que a assimilação da língua é parcialmente dependente de realizações profissionais e o uso do inglês socialmente determina bastante a posição e a duração de emprego nos Estados Unidos.
“Vivemos num mundo globalizado, em que os falantes não nativos estão cada vez mais expostos ao inglês em casa, na escola, por meio de visitas prévias a países de língua inglesa. Então a assimilação da língua não começa no momento da chegada aos Estados Unidos”, argumenta Massey. “Pesquisadores precisam considerar experiências anteriores com o idioma na hora de pensar e modelar”.
Fonte: www.dw.de