Apoio da torcida brasileira foi decisivo na conquista da Copa das Confederações

Apoio da torcida brasileira foi decisivo na conquista da Copa das Confederações

André Rizek, apresentador do Sportv, destaca força das arquibancadas em jogos da seleção e fala de ‘ambiente favorável’ para a copa do mundo de 2014

Com boas atuações na Copa das Confederações, a Seleção Brasileira chegou aos 100% de aproveitamento (cinco vitórias em cinco jogos). Na finalíssima, o Brasil bateu a Espanha por 3 a 0, sagrou-se campeão e espantou a desconfiança que o torcedor tinha na equipe antes da competição. Na opinião do apresentador do SporTV e PFC, André Rizek, que não previa tal sucesso, a força “exemplar” das arquibancadas tem potencial para embalar a Seleção na busca pelo hexa na Copa do Mundo de 2014 .

– Eu acho que a maneira como a Seleção se comportou em campo tem a ver também com a pressão que torcida faz, essa empolgação… Uma Seleção que joga assim dentro de casa nunca pode ser descartada para vencer uma competição. A gente tinha muita dúvida sobre como seria o comportamento do torcedor brasileiro numa competição da Fifa. E foi exemplar! Como podemos descartar a seleção brasileira para uma Copa do Mundo, sabendo da qualidade que o time tem hoje e essa torcida do lado!? – disse o jornalista. Logo na estreia no torneio, diante do Japão, a Seleção ganhou o apoio da torcida brasileira – que roubou a cena durante os jogos cantando o Hino Nacional “a capella” e apoiando a equipe.


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A Copa das Confederações no Brasil e do Brasil foi também o palco para a confirmação do talento de Neymar. O camisa 10 da Seleção correspondeu, com folga, às expectativas e se tornou o protagonista da competição: ganhou a Bola de Ouro dada ao craque do torneio, terminou como terceiro artilheiro e ainda foi decisivo na conquista do título.

Outro destaque foi Júlio César, que ganhou a Luva de Ouro, prêmio de melhor goleiro da Copa. O bom rendimento já aumentou o cartaz que o goleiro havia perdido no exterior. No dia seguinte à final, o site do jornal catalão Sport, especialista em cobertura de Barcelona, sugeriu ao clube que contratasse o brasileiro em chamada de capa – na matéria, esmiuçava a situação dele no Queens Park Rangers. O futuro de Victor Valdés é incerto no Barça, e a diretoria pensa em buscar outro arqueiro. O argumento da publicação é o preço do rompimento de contrato de Julio César com os ingleses: 3 milhões de euros (R$ 8,7 milhões).

O atacante Fred também ganhou manchetes no exterior como possível reforço do Manchester City, da Inglaterra. O jogador do Fluminense terminou a competição com cinco gols, assim como o atacante espanhol Fernando Torres, que ficou com a chuteira de ouro por ter disputado menos jogos. Fred ficou com a de prata dada pela Fifa.

O estilo envolvente da Espanha, de muito toque de bola e movimentação, fez a equipe conquistar as últimas duas Eurocopas, além da Copa do Mundo de 2010. Mas, no jgo contra o Brasil, a Roja levou um passeio: 3 a 0. Para o jornalista do “O Globo” Carlos Eduardo Mansur, o time de Vicente del Bosque não conseguiu repetir a mesma postura tática que o levou aos títulos recentes, dando muito espaço para os contra-ataques brasileiros.

– Muitas vezes a Espanha tendia para um 4-3-3 muito espalhado em campo. Não conseguiu ocupar o meio de campo e permitiu que o Brasil, com seu jogo de pressão, fizesse uma quantidade de desarmes e contra-ataques muito grandes. A Espanha com Xabi Alonso, Busquets, Xavi, Iniesta, às vezes Fabregas, todos juntos, e um falso atacante ou às vezes com dois atacantes, como na Copa do Mundo, parecia mais agrupada e conservava a bola mais tempo, com mais facilidade, porque os jogadores estavam mais juntos. E o que mais me impressionou foi a vantagem física do Brasil, que foi incrível – afirmou, durante a participação no Redação SporTV.

Mesmo com a diferença para os melhores momentos desta Espanha, o jornalista acredita que o estilo da equipe não se altera e que uma escola foi criada. Porém, a distribuição do time em campo foi o grande problema contra o Brasil.

– O estilo não se altera. Se criou uma escola e continua sendo vitoriosa nas competições de base. O que eu vi de diferente nesta Espanha da Copa das Confederações, e que a mim estranhou um pouco, é que a forma de tentar jogar futebol foi a mesma, mas a distribuição do time em campo me pareceu diferente. Diferente da Euro e do Mundial de 2010, onde vi uma Espanha mais agrupada em campo – concluiu.

Ainda em festa por mais um título, e pela exibição histórica diante da Espanha, a Seleção também tem motivos para se preocupar. Nas outras três vezes em que conquistou o “evento-teste”, no ano seguinte a equipe fracassou na tentativa de levantar a Copa do Mundo, principal competição do planeta.

Agora, Luiz Felipe Scolari terá um ano para melhorar os pontos negativos e, principalmente, não deixar que seus trunfos virem problemas.

Entre a euforia pelo título conquistado em casa sobre a temida Fúria, Felipão admite que sua seleção ainda está em formação e deve fazer mudanças, ou no mínimo experiências, no grupo até a Copa do Mundo de 2014. Ele torce para que a adaptação de Neymar ao Barcelona seja rápida e não atrapalhe o craque, que fez ótimo torneio.

Além disso, precisa contar com a boa forma física de jogadores importantes como Fred, Thiago Silva, Paulinho, que também jogará na Europa, e Oscar.

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