Caso aconteça a greve da “UPS”, que representa mais de 340.000 motoristas e funcionários, irá gerar prejuízos e poderá colocar em risco a economia dos EUA. Acordo entre a empresa e trabalhadores termina a 31 de julho
Da Redação – Em anúncio na sexta-feira (16), o “Sindicato Teamsters”, que representa mais de 340.000 motoristas e funcionários nas fábricas da gigante dos correios “UPS” aprovou entrar em greve a partir de agosto, caso não seja feito um acordo com a empresa sobre um novo contrato. E caso ocorra à paralisação seria a maior em uma única empresa na história do país e poderia paralisar boa parte do transporte de mercadorias, assumindo um forte revés para a economia norte-americana.
A decisão, apoiada por 97% dos funcionários, não significa necessariamente que haverá greve, mas dá aos líderes sindicais uma ferramenta poderosa para pressionar as negociações. “A maior influência que nossos membros têm é seu trabalho e eles estão preparados para não exercê-lo para garantir que a ‘UPS’ aja de acordo”, disse o sindicato “Teamsters”.
Segundo estimativas, até 6% do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA se move a bordo dos caminhões da “UPS”, a maior empresa de entregas do mundo.
O atual acordo entre a empresa e os trabalhadores termina a 31 de julho, pelo que a greve pode começar a partir de 1 de agosto caso não haja um entendimento prévio.
As duas partes têm negociado nos últimos meses e já chegaram a alguns acordos parciais, por exemplo, para equipar a frota de entregas da “UPS” com ar condicionado, mas muitas questões ainda precisam de ser fechadas, incluindo um aumento salarial.