Devido aos altos preços da gasolina, o indicador de inflação nos EUA cresce. O aumento dos preços dos combustíveis afeta os rendimentos da população, segundo relatório do “Departamento do Comércio”
Da Redação – Conforme o indicador de inflação observado pela “Reserva Federal”, o aumento dos preços da gasolina impacta a renda da população, que tinha esperança após as melhorias alcançadas nos meses anteriores. O mês de agosto foi o parâmetro para essa realidade, com aumento dos combustíveis.
O relatório divulgado sexta-feira (29) pelo “Departamento do Comércio” indica que os preços aumentaram 0,4% de julho a agosto, em comparação com 0,2% no mês anterior. Um aumento mensal de 10% nos preços da gasolina alimentou o aumento.
A inflação subjacente, que exclui os itens voláteis de alimentos e gasolina, subiu em agosto o menor valor em dois anos, um sinal de que continua a esfriar. As autoridades do “Fed” prestam especial atenção aos preços básicos, considerados um indicador mais preciso da direção da inflação.
Os preços básicos aumentaram apenas 0,1% em agosto, em comparação com 0,2% em julho. Foi o menor aumento mensal desde novembro de 2021. No ano, os preços básicos aumentaram 3,9%, em comparação com 4,2% anuais em julho. Foi também o menor aumento em dois anos.
Os consumidores americanos mantiveram os gastos em agosto, mas a um ritmo muito mais moderado. O relatório de sexta-feira (29) mostrou que os gastos do consumidor, ajustados pela inflação, aumentaram apenas 0,1% em comparação com 0,6% em julho.
“Os gastos gerais permanecem em território positivo e a inflação está caindo, o que será uma boa notícia para os legisladores”, disse Rubeela Farooqi, chefe de economia dos EUA na High Frequency Economics, em nota aos clientes.
Face ao ano anterior, os preços aumentaram 3,5% em agosto, ligeiramente superior ao aumento anual de 3,4% registado em julho. Foi o segundo aumento consecutivo no valor anual, que atingiu o pico de 7% em junho de 2022, mas ainda está acima da meta de 2% do “Fed.”
O aumento dos preços da gasolina afeta os rendimentos dos americanos. Depois de alguns ganhos sólidos na primavera passada, os lucros ajustados à inflação caíram em agosto pelo segundo mês consecutivo.
