A inflação atingiu 8,6% no acumulado em 12 meses até maio – a maior taxa desde dezembro de 1981 –, quando ficou em 8,9%. Brasileiros residentes – e americanos –, sentem no bolso os “estragos” provocados pela alta dos preços
Da Redação – O aumento da gasolina e dos preços dos alimentos nos EUA é preocupante, e alcançou o maior patamar em 40 anos. A inflação atingiu 8,6% no acumulado em 12 meses até maio – a maior taxa desde dezembro de 1981 –,quando ficou em 8,9%, segundo dados divulgados pelo “Departamento do Trabalho” do país.
Os brasileiros residentes – assim como a população americana –, sentem no bolso os “estragos” provocados pela inflação no país, que reflete no aumento dos preços dos alimentos – da gasolina –, o que reduz o poder de compra. A guerra na Ucrânia, também os resultados desastrosos da pandemia, foram fatores preponderantes para que os EUA fossem atingidos, enfrentando dias ruins.
Frente ao mês de abril, a alta foi de 1%, superando as previsões dos analistas: economistas projetavam aumento mensal de 0,7%. E com a alta de 4,1% em maio, a gasolina atingiu custo recorde, chegando a uma média de cerca de US$ 4,37 por galão, de acordo com dados do clube automobilístico AAA. Em 12 meses, a gasolina já subiu 48,7%.
A política de Covid-19 zero da China, que afetou as cadeias de abastecimento, também deve manter os preços pressionados para cima.O índice de preços de alimentos teve alta de 10,1% no acumulado em 12 meses – a primeira alta de dois dígitos desde março de 1981.
Alta dos aluguéis
Também os preços de aluguéis, hospedagem em hotéis e viagens aéreas mantem-se em alta. Havia esperança de que a mudança dos gastos de bens para serviços ajudaria a esfriar a inflação, mas um mercado de trabalho apertado está elevando os salários, o que contribui para o aumento dos preços dos serviços.
O banco central dos EUA deve elevar sua taxa de juros em mais 0,5 ponto percentual em julho. Desde março, o Fed já elevou a taxa básica em 0,75 ponto.