-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
Orlando sai à frente na Flórida: 4 restaurantes recebem a estrela Michelin - 14 hours ago
-
Equipe brasileira surpreende e conquista 1º lugar no “Mundial de Robótica” - 14 hours ago
-
Famílias tentam barrar construção de casas para idosos; entenda o impasse - 14 hours ago
-
Animais em extinção, atrações da ‘Exposição Life’ no ‘Orlando Science Center’ - 2 days ago
-
‘Estamos em apuros’, denunciam moradores de Osceola que sofrem com inundações - 2 days ago
-
‘Dia da Terra’ mobiliza Distritos de Orlando para reciclagem e limpeza comunitária - 2 days ago
-
‘Universal Orlando’ oferece dois dias grátis de diversão para residentes da Flórida - 20/04/2024
-
Senado da Pensilvânia aprova ‘Projeto de Lei’ que pune imigrantes infratores - 20/04/2024
-
Com Wagner Moura, ‘Civil War’ lidera bilheterias dos EUA e surpreende críticos - 20/04/2024
-
‘CFBACC Summit 2024’ consolida o maior encontro de empresas e empresários - 19/04/2024
Agência dos EUA colocou programa espião em 100 mil computadores
Até mesmo equipamentos desconectados podem ser vigiados, diz jornal.
Exército da China, da Rússia e polícia do México estão entre os alvos.
A Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos implantou programas de vigilância em quase 100 mil computadores de todo o mundo, informou o jornal “New York Times” a partir de documentos revelados pelo ex-técnico da agência Edward Snowden, atualmente exilado na Rússia.
A NSA colocou esses programas tanto em equipamentos conectados à internet quanto em aparelhos sem conexão, graças a uma antiga tecnologia adaptada aos tempos modernos: a radiofrequência, cujas ferramentas, normalmente um cartão USB, são instaladas fisicamente por uma pessoa na máquina monitorada.
Segundo o “New York Times”, entre os alvos mais frequentes de vigilância da NSA por meio desse sistema estão o Exército da China, as Forças Armadas da Rússia, a Polícia do México e os cartéis do tráfico de drogas no país, instituições de comércio da União Europeia e países aliados na luta contra o terrorismo, como Arábia Saudita, Índia e Paquistão.
Essa versão avançada de radiofrequência, que a NSA usa pelo menos desde 2008 e que foi batizada de “Quantum”, baseia-se em um canal secreto de ondas de rádio que podem ser transmitidas através de cartões USB instalados secretamente nos computadores.
Em alguns casos, a informação é recolhida por uma estação do tamanho de uma maleta que as agências de inteligência podem colocar a milhares de quilômetros do alvo.
A NSA, que se negou a fazer comentários sobre o programa “Quantum”, garantiu em comunicado que seus esforços são “mais uma defesa ativa” contra os ciberataques estrangeiros do que uma ferramenta ofensiva.
“Não usamos nossos serviços de inteligência para roubar segredos comerciais de companhias estrangeiras em benefício das empresas dos EUA e de sua competitividade internacional”, afirmou a porta-voz da NSA, Vanee Vines, segundo o “New York Times”.
Por enquanto, não existe nenhuma prova de que a NSA tenha instalado programas de vigilância similares em computadores americanos.
A espionagem através da introdução de programas de vigilância em computadores foi uma das práticas criticadas pelo comitê de especialistas encarregado pelo presidente Barack Obama para analisar os sistemas de espionagem, após o escândalo gerado pelas revelações de Snowden, no ano passado.
Obama anunciará nesta sexta-feira (17) quais são as medidas sugeridas pelos especialistas que ele deve adotar na reforma dos sistemas de vigilância da NSA, o que lhe rendeu um dos maiores desafios de sua presidência.
Fonte: g1.globo.com (Da EFE)