A advogada Sara Silva Raimundo, de 32 anos, sentiu dores no peito dentro do avião, a caminho de Nova Orleans. Ela morreu na sexta-feira (21), em hospital de Louisiana – familiares querem o corpo de volta ao Brasil
Da Redação – O inesperado ocorreu com a brasileira Sara Silva Raimundo, de 32 anos, na sexta-feira (21), que morreu dentro do avião a caminho de Nova Orleans, Louisiana, onde iria participar do evento, “Brazil at Silicon Valley”. A advogada sentiu fortes dores no peito e teve uma parada cardíaca, vindo a óbito, após ser atendida em hospital próximo ao aeroporto onde foi feito um pouso de emergência, segundo informou a equipe de comissários da aeronave.
Familiares e amigos estão mobilizados para arrecadar dinheiro para o traslado do corpo de Sara, de volta ao Rio de Janeiro, onde residia. Ela era sócia e fundadora da startup “UnicaInstancia”, empresa focada no direito do consumidor, auxiliando pessoas de classes mais baixas a resolver questões judiciais.
Os gastos com serviços funerários, traslado do corpo e trâmites burocráticos são estimados em torno de US$ 21.000, mais de R$ 100.000, disseram os familiares.
O voo de Sara saiu do Brasil na quinta-feira (20), com destino a Houston, onde faria uma escala antes de prosseguir até a Califórnia. Devido à parada cardíaca, houve um pouso emergencial em Louisiana. A advogada chegou a ser levada para um hospital perto do aeroporto, mas morreu na tarde de sexta-feira (21).
Sara cursou Direito na “Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)” e começou a startup dentro do próprio laboratório da universidade. A “UnicaInstancia” já se destacava no setor de startups, e conquistava investimentos do Google e de outras empresas.
Ela terminou a faculdade aos 30 anos e ressaltava que havia passado graças às cotas raciais. Moradora do bairro de Paciência, na zona oeste do Rio de Janeiro, veio da favela do Antares, em Santa Cruz. Sara era órfã de mãe desde os 16 anos, o pai faleceu de Covid-19.
