Acabou prazo de oxigenação do submersível: buscas se intensificam no Atlântico

Equipes de resgate lutam contra o tempo, na tentativa de salvar os cinco passageiros do submersível “Titan”

Exatamente às 6h8 da manhã desta quinta-feira (horário dos EUA), encerrou o tempo estimado para oxigênio no interior do submersível “Titan”. O mundo acompanha resgate de empresários a quase 4 mil metros de profundidade

Da Redação – Matematicamente, segundo previsão do “Serviço Geológico dos EUA (USGS)”, encerrou o tempo estimado para o oxigênio no interior submersível “Titan” – exatamente às 6h8 da manhã desta quinta-feira (22). Apenas um milagre ou mesmo técnicas para economizar oxigênio poderiam salvar os cinco passageiros do submarino, que desapareceu no domingo (18), nas águas profundas do Atlântico. O mundo acompanha atento o resgate do grupo de empresários bilionários, que se encontram a quase quatro mil metros de profundidade.

Outro fator desafiante para os passageiros a bordo do submersível, além do suprimento emergencial de ar por aproximadamente 96 horas, informam especialistas, é a hipotermia, pela baixa temperatura das profundezas, falta de suprimentos e desconforto em um espaço minúsculo para cinco ocupantes.    


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A Guarda Costeira dos EUA anunciou na quarta feira (21) a necessidade de  mais navios e embarcações subaquáticas para tentar localizar o submersível no Oceano Atlântico Norte.  A área total da zona de busca é o dobro do tamanho de Connecticut e tem 2,5 milhas de profundidade, diz o capitão Jamie Frederick, do 1º Distrito da Guarda Costeira.

Enquanto isso, persistem dúvidas sobre como as equipes poderiam chegar ao submarino perdido, que pode estar a 12.500 pés de profundidade próximo ao local de descanso do transatlântico histórico, o Titanic.

A bordo do submersível, o piloto Stockton Rush, CEO da empresa organizadora da expedição, “OceanGate”; Hamish Harding, empresário britânico dono de “Action Aviation”; Shahzada e Sulaiman Dawood, empresário paquistanês e seu filho, e Paul-Henri Nargeolet.

David Lochridge, diretor de operações marítimas da “OceanGate”, disse em um processo de 2018 que os testes e certificações da empresa eram insuficientes e “submetemos os passageiros a um perigo potencial extremo em um submersível experimental”.



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