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A volta triunfal de Giovanna Antonelli
A atriz viverá a vilã Francineide, mais conhecida como Atena, que acabará se envolvendo com Romero, personagem de Alexandre Nero. A nova novela, “A Regra do Jogo”, promete.
Com a missão de alavancar a audiência da novela “A Regra do Jogo”, escrita por João Emanuel Carneiro e direção de núcleo de Amora Mautner, que estreia na Globo, Giovanna Antonelli promete impressionar como a vilã Francineide, mais conhecida como Atena. Na história, ela acabará se envolvendo com Romero, personagem de Alexandre Nero, formando um casal polêmico, a exemplo do que aconteceu em “Salve Jorge”, novela de Gloria Perez. Giovanna era a delegada Helô e Nero, o advogado Stênio. Esta não é a primeira vez que Giovanna faz um personagem de João Emanuel. Os dois trabalharam juntos em”Da Cor do Pecado”, de 2004, onde ela interpretava a também vilã Bárbara, que ainda era loira e poderosa. Na ocasião, a atriz fez par romântico com Reynaldo Gianecchini, seu parceiro de trabalho e amigo pessoal. Os atores também estiveram juntos na última novela de Manoel Carlos, “Em Família”, em 2014, onde ela interpretou Clara, que era casada com Cadu, papel de Giane, e acabou se apaixonando por Marina, personagem de Tainá Müller.
Giovanna iniciou a carreira aos 15 anos, no programa “Clube da Criança”, de 1991, exibido na extinta Rede Manchete e apresentado por Angélica. Ela estreou como atriz na novela “Tropicaliente”, na Globo, voltando para a Machete para fazer “Xica da Silva”, de 1996. Solidária e atenta aos acontecimentos à sua volta, trata-se de uma pessoa do bem, que enfatiza os seus posicionamento de forma clara e objetiva. “Precisamos fazer uma corrente do bem. Procuro viver com generosidade. Tento dar amor e tratar todos com respeito. E nas redes sociais temos o livre arbítrio de bloquear quem passa do limite. Guardo minhas reservas pessoais”, avisa.
Quanto ao convívio com as pessoa que a admiram e os colegas de trabalho, Antonelli disse que, “tenho uma troca bacana com as pessoas que vão passando ao longo do meu caminho. E tive muita sorte de conhecer seres íntegros e de caráter enviados pelo universo pra mim. Estou aberta para as mudanças da vida, mas sei que vai sempre acontecer o que for melhor pra mim porque é isso que eu busco. Acredito nos meus sonhos. E não existe limite pra sonho”, acrescenta. Outro detalhe, confessou a atriz, adora o seu trabalho e não se cansa do ritmo intenso nas novelas e não pretende tirar férias. “Como falar que não quero trabalhar, que vou dar um tempo? Quero mais é fazer. Estou sempre em busca de bons papéis e vou com tudo”, diz.
Com sucesso consolidado, a carreira da atriz se divide entre novelas, minisséries e filmes, sendo “A Casa das Sete Mulheres” sua primeira minissérie, e “Avassaladoras” seu primeiro filme como protagonista. Sua popularidade cresceu ainda mais com as personagens Helô, uma delegada, em Salve Jorge, e Clara, sua primeira personagem homossexual, em “Em Família”, de Manoel Carlos. Recentemente, a atriz também ganhou destaque no cinema com o longa “S.O.S. Mulheres ao Mar”, um sucesso de bilheteria. “ Se você observar, vai ver que aconteceu uma mudança interessante nos últimos 20 anos – antigamente, era uma profissão só de homens! Agora elas se impõem, são muito respeitadas”, comenta, se referindo a delegada que viveu na trama de Glória Perez.
Personagem polêmica
Em 2000, a atriz despontou para o grande público, ao interpretar outra prostituta, Capitu, de “Laços de Família”, novela de Manoel Carlos. Polêmica, a personagem era uma garota de classe média carioca, mãe solteira, que sustentava a família com o dinheiro da prostituição. A química com seu par romântico, o ator Luigi Baricelli, cativou o público e a crítica, recebendo elogios, ganhando os prêmios de Atriz Revelação e de Melhor Atriz. Também em 2000, estreou no cinema com o filme “Bossa Nova”, sob a direção de Bruno Barreto, fazendo uma pequena participação. No longa “Avassaladoras”, foi Laura, uma mulher bem-sucedida que procura um namorado por meio de uma agência de casamentos. No filme, fez par romântico com Reynaldo Gianecchini, com quem contracenaria em outros trabalhos na TV. A participação no filme rendeu a atriz o Prêmio “Lente de Cristal” de Melhor Atriz no Festival de Cinema Brasileiro em Miami.
Na educação dos filhos, tem um comportamento incisivo deixando evidente o seguinte: “Mesmo podendo dar a meus filhos o que querem, não dou. Faço com que entendam que não se pode ter tudo. Acho que limite é uma das melhores coisas que a gente pode dar para os filhos”. E quanto às questões materiais, “sou muito desapegada dessas coisas materiais. Eu gosto de bolsas. Acho que é meu único exagero. Às vezes, me dou uma de presente”, confessa. “Eu quando viajo, é para curtir – contemplar o pôr do sol, bater um papo agradável, tomar um bom vinho. Ao mesmo tempo que gosto de viajar, adoro o aconchego do meu lar. Ao cinema, por exemplo, só vou quando meu marido insiste muito. Sempre espero o filme sair na locadora”.
Indagada se é controladora na sua vida pessoal, Giovanna não hesitou em responder: “No fundo, a gente não tem controle de absolutamente nada, mas continua com esse hábito de achar que controla as coisas. Sou feliz com todos os meus defeitos e qualidades”, acrescenta. E quando se falou do Brasil, a atriz ressaltou a questão da Educação e Saúde no país. “É preciso melhorar o ensino no Brasil. A verba existe, porque a gente paga os impostos, mas é mal direcionada e roubada. Sinto vontade de chorar quando vejo gente esperando para ser atendida nos hospitais públicos e nos postos de saúde. Cara, que país é este? Isso tira o meu sono”, critica.
No amor a dois, explica a estrela, tem de existir aquele momento muito especial. “Quando as crianças dormem, nem que seja às onze da noite, o momento é só nosso (falando do marido). Às vezes, a gente vê três filmes seguidos, principalmente no fim de semana, quando não precisamos acordar cedo no outro dia. Sou romântica, apesar de ter personalidade forte. Gosto da ideia de passar uma noite em um lugar incrível, fazer um jantar à luz de velas com vista linda. É importante reservar momentos para o casal no dia a dia. Quando podemos, fazemos acontecer. Nós temos noção de como é importante cultivar esse tipo de carinho, enfatiza. “A mecânica da vida é muito louca, porque, quando estamos no auge do entendimento e da sabedoria, vamos embora. Tenho medo do futuro, de como será o mundo na geração dos meus filhos. Queria que eles vivessem em um lugar melhor”, finaliza.