A verdade sobre a vacina contra o diabetes tipo 1

A verdade sobre a vacina contra o diabetes tipo 1

Edição de abril/2017 – pág. 36

A vacina realmente está em pesquisa no laboratório chefiado pela Dra. Denise Faustman, mas ainda não tem data prevista para estar sendo comercializada.

Existe uma pesquisa de cura do diabetes tipo 1, baseada na vacina BCG. Esta pesquisa é financiada pela Fundação Família Iacocca.  Lee Iacocca, foi um grande executivo da indústria automobilística americana e perdeu sua esposa devido as complicações do diabetes.


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Sua fundação vem suportando a pesquisa da Dra. Denise Faustman, chefe do laboratório de Imunobiologia do Hospital Geral de Massachusetts , que está envolvida na descoberta e desenvolvimento de novos tratamentos para diabetes tipo 1 e outras doenças autoimunes, incluindo a doença de Crohn, lúpus, esclerodermia, artrite reumatoide, síndrome de Sjögren e esclerose múltipla.

Sua pesquisa se baseia em  descobrir como a vacina BCG desencadeia o sistema imunológico para produzir uma proteína que mata as células-T anormais que impedem a capacidade do pâncreas para produzir insulina.

A BCG é usada para pacientes com tuberculose há mais de 100 anos. Alguns especialistas médicos também usam esse tipo de vacina para tratar o câncer de bexiga, o que só prova que a vacina é realmente segura. Agora, sua efetividade será testada para pacientes diabéticos.

Em 2016, o FDA, órgão americano que regulamenta as pesquisas e uso de novas terapias medicamentosas, liberou os testes da vacina em humanos com diabetes e anunciou o uso da vacina em 150 pacientes diabéticos tipo 1. Esta notícia foi amplamente divulgada naquela ocasião.

Pacientes que sofrem de diabetes tipo 1 tem um problema na produção de insulina suficiente no corpo porque o sistema imunológico destrói a célula beta, que são responsáveis pela produção e secreção de insulina. Quando o corpo tem uma quantidade excessiva de células-T, ocorrerá um problema nas ilhotas pancreáticas; Onde a insulina é produzida. O papel principal da vacina é remover as células-T.

A substância conhecida como Fator de Necrose Tumoral (TNF) destrói as células-T no sistema. Os diabéticos que fizeram uso da vacina BCG duas vezes por mês, tiveram um aumento na quantidade de TNF no corpo, apresentaram diminuição que na quantidade de células T perigosas e além disso, alguns dos pacientes começaram a produzir sua própria insulina.

Estão programados novos testes que serão conduzidos em pessoas com idade de 18 e 60 anos. Pacientes que participam do ensaio receberão aplicações com a vacina BCG duas vezes em um período de um mês e, em seguida, uma vez por ano dentro do período de quatro anos.

A diretora do Laboratório de Imunobiologia do Hospital Geral de Massachusetts em Boston, Dr. Denise Faustman, diz que seu objetivo é uma resposta terapêutica duradoura. O teste não é apenas para a prevenção, mas para fazer um tratamento antecipado para aqueles que estão sofrendo na fase avançada da doença.

Estudo da vacina BCGn já se encontra na fase 2!

Há três anos, foi publicado um estudo pela cientista Denise Faustman, diretora do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, que mostrou que a vacina, utilizada para prevenir a tuberculose, criada há 90 anos, conseguiu reverter em partes o diabetes tipo 1.

É de conhecimento geral, que o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, os anticorpos reconhecem a insulina como um corpo estranho, como um vírus, e o atacam. Com isso, as pessoas diagnosticadas com esta condição, com o tempo param de produzir insulina, por isso, é necessário que o hormônio seja injetado e ajude o açúcar a entrar na célula.

O estudo, em sua primeira fase, revelou que o uso da vacina aumenta os níveis de um modulador do sistema imunológico, o que pode causar a morte de células autoimunes, que alcançam células secretoras de insulina do pâncreas, restaurando temporariamente a secreção de insulina em pacientes com diabetes tipo 1.

Agora foi publicado a fase 2 deste estudo que consiste em investigar se o tratamento da vacina do Bacilo Calmette-Guérin (BCG) melhora a produção de insulina natural pelo pâncreas de pacientes, que ainda produzem uma pequena quantidade do hormônio. A vacina estimula o sistema imunológico a ativar o fator de necrose tumoral (FNT), uma proteína que destrói as células-T anormais, que interferem na capacidade do pâncreas de produzir insulina. A elevação do FNT já tem comprovação de efeitos terapêuticos em algumas configurações do BCG.

Para isso, os pesquisadores inscreverão adultos com diabetes nos testes, e alguns receberão o BCG, enquanto outros receberão um placebo. Eles vão continuar a injetar insulina, embora a equipe de pesquisa ainda vá observar se o BCG reduz a quantidade de insulina necessária para manter o controle de açúcar no sangue.

Segundo a endocrinologista Denise Ludovico, “eles vão descobrir se esta substância influencia o fator necrose tumoral, que refletirá na produção de insulina. Os efeitos constatados foram verificados e perceberam que são temporários e a insulina precisa continuar a ser aplicada. Se o estudo for testado de forma que comprove que o efeito é duradouro, podemos afirmar que é um caminho para possível cura”.

“Mas é importante dizer que este estudo terá mais quatro anos para ser realizado, a fim de ter resultados que podem ajudar o paciente com diabetes. Por isso, ainda não podemos falar em cura. O destaque deste estudo mostrou na verdade que o discurso que muitas pessoas têm de que a indústria farmacêutica só se preocupa somente em aprimorar os remédios e equipamentos caiu por terra, pois este pode ser um caminho que leve a cura de pessoas com diabetes tipo 1”, ressalta Dra. Denise.

Por isso, precisamos continuar esperançosos de que logo, logo, teremos novidades nesta área que levarão à cura das pessoas com diabetes. Agora é importante nos cuidarmos e estarmos bem para esperar por este momento e vivenciá-lo na sua plenitude.



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