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A Teia – Entrevista com o diretor de núcleo e geral Rogério Gomes

Há mais de três décadas Rogério Gomes escolheu a televisão como seu local de trabalho. Começou como operador de VT da primeira versão do ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’ e depois passou a ser editor. A primeira novela como diretor foi ‘Deus nos Acuda’. Fez ainda ‘Tropicaliente’, ‘Paraíso’, ‘Amor Eterno Amor’, ‘Mulheres Apaixonadas’, ‘Escrito nas Estrelas’, Morde & Assopra’, entre outras.
‘A Teia’ será um produto diferente do que o telespectador já viu na televisão aberta? Qual é o conceito deste trabalho?
‘A Teia’ tem dois autores de muito sucesso no cinema e que estão escrevendo pela primeira vez para a televisão, o que já traz uma linguagem e essência diferenciada ao projeto. Bráulio Mantovani, roteirista super conceituado e autor de filmes como ‘Tropa de Elite’ e ‘Cidade de Deus’, e Carolina Kotscho, roteirista de ‘Dois Filhos de Francisco’, conseguiram criar uma estrutura bastante diferente do que a gente já apresentou.
Como será a construção dos episódios? O que o telespectador pode esperar?
Cada episódio de ‘A Teia’ terá duas ou três sequências de ação, de perseguição. Mas o seriado vai muito além disso. ‘A Teia’ tem de tudo: drama, mistério, suspense. Tivemos uma estrutura muito boa ao longo da produção e o resultado promete ficar excepcional, muito bacana.
Como foi o encontro com o Bráulio e com a Carol neste primeiro projeto juntos?
Foi uma ótima surpresa, fiquei muito feliz assim que soube que tocaria este projeto. Nós trocamos muita ideia antes e, ao longo das gravações, sempre com muita liberdade para ambos os lados. Isso foi fundamental para realizar ‘A Teia’.
As primeiras gravações aconteceram na Chapada dos Guimarães e com a presença deles. Essa troca foi importante neste primeiro momento?
Posso dizer que para mim e para o elenco foi muito bacana, uma vez que eles puderam participar das primeiras leituras com a gente. Nem sempre temos esse tempo, tanto para ensaiar, como para produzir. Contar com a ajuda deles ali foi ótimo, uma experiência muito boa, afinal, eles já ‘conviviam’ com aqueles personagens há mais de três anos.
Como foi a escolha das locações?
As sugestões já faziam parte da trama, como Brasília e Curitiba, lugares em que a história realmente aconteceu. A escolha da Chapada dos Guimarães foi uma ideia da Carol, e como eu já conhecia bem local, por ter feito uma novela lá anteriormente, sabia de alguns pontos bem interessantes onde poderíamos fazer as cenas.
E a escalação do elenco?
O Jorge Macedo foi escrito especialmente para o João Miguel. Já os outros nomes do elenco foram uma escolha em conjunto com os autores, algumas sugestões deles, outras nossas. O resultado foi um time sensacional, com atores com formações completamente diferentes, muitos deles vindos de longe do universo da televisão. As cenas exigiam muita concentração e esse grupo ajudou muito, sabia exatamente o que estava fazendo, foram brilhantes.