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A serenidade é nossa responsabilidade
Edição de maio/2019 – p. 32
A serenidade é nossa responsabilidade
O que o emociona? O que o “toca”? O que faz com que um momento não seja banal? Não me refiro a sentimentos negativos, frutos de situações complicadas; mas sim à beleza da vida que, inesperadamente ou não, eleva-nos a níveis de contentamento contagiantes.
São 20h15 de uma segunda-feira de maio. O sol acaba de se pôr. A garça branca atravessa a minha visão em direção a um dos muitos lagos da Flórida Central. Um barco, por trás, puxa um esquiador ao ritmo de uma música alta que sai do barco. À medida que esse barco dá meia volta, por cima de ondinhas definidas e coroadas de espuma branca, o esquiador afunda-se lentamente nesta água doce. Depois, ele nada em direção ao barco que, agora, já é silhueta no lusco-fusco do findar do dia.
Calculo que a água não está muito morna e que, para estas pessoas, é bom estar aqui e agora, fazendo tudo isso e apenas porque podem e apetece-lhes. Desafiando horários e expectativas, convidando quem quiser a presenciar e partilhar desta lânguida simples realidade, como se o tempo tivesse parado ou demorasse mais.
Reparo que há uma família pequena de patos na grama, que se aproxima de mim quando lhes dou um pouco das minhas batatas fritas… alguns pássaros à volta também vêm partilhar desse alimento e as suas manifestações vocais aperfeiçoam ainda mais este meu filme.
Aprovo a minha decisão espontânea de ter vindo até aqui, em vez de seguir meu rumo normal depois do trabalho. Deixei-me ficar até a última fotografia que consegui tirar deste fim de tarde, como uma massagem para o meu corpo e espírito. O sol já foi embora, mas seu calor permanece na minha pele e acredito que minha alma também se aqueceu.
Como encontrar tempo livre? Quem o administra? A serenidade é escolha, portanto fique atento! Crie momentos especiais sempre que puder. Nem precisa complicar – até que precise…
Para qualquer pergunta ou comentário, contate-me.