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A pontuação do FICO dos americanos atinge uma média de recorde alto
Edição de novembro/2018 – p. 29
704! Essa é a média do novo recorde da pontuação de crédito entre milhões de americanos, uma notícia positiva para os compradores de imóveis, para os que estão vendendo, bem como para as financiadoras e à economia em geral. O FICO é um sistema desenvolvido pela empresa Fair Isaac Corporation (FICO) que serve para avaliar o crédito das pessoas no mercado de modo geral.
De acordo com Ethan Dornhelm, vice-presidente da pontuação e analítica do FICO, isso significa que, após 10 anos do desastre do mercado imobiliário e da crise financeira global, os americanos estão escolhendo melhor como usar seu crédito. “Eles estão usando menos do que a quantia máxima de crédito disponível, pagando suas prestações imobiliárias mensais sem atrasos e exibindo menos itens negativos nos seus arquivos de crédito”.
A pontuação do FICO indica a probabilidade de um comprador não pagar o empréstimo, começa em 300 (indicando que o indivíduo é de extremo alto risco) e vai até 850 (o que significa quase nenhum risco de perda). Uma pontuação de 704 é considerada boa, principalmente se acompanhada de outros fatores favoráveis à sua aplicação, o que o ajudará a ser aprovado em um empréstimo para a compra de um imóvel – apesar de não necessariamente conseguir juros mais baixos e menores taxas.
Uma pontuação de 750 favorece juros e termos ótimos, enquanto uma de 450 provavelmente fará sua aplicação ser descartada. Para empréstimos de compra de imóveis, a pontuação FICO é usada basicamente por todas as financeiras e a única que alguns investidores, tais como Fannie Mae e Freddie Mac, aceitam. Ela também é utilizada para cartões de crédito, empréstimos para compra de automóveis e outras aplicações.
FICO periodicamente estuda 10 milhões de pessoas entre mais de 200 milhões de consumidores, pois seus históricos de crédito encontram-se arquivados nos três Credit Bureaus nacionais. Em 2009, a média da pontuação dos consumidores era em torno de 686. Desde essa época, essas pontuações vêm melhorando gradualmente; junto com a economia, menor desemprego e salários mais altos. O aumento de cinco pontos – de 699 em 2016 para 704 neste ano –, foi uma das maiores melhoras do recorde do FICO.
Algumas tendências da data da pontuação do FICO:
- jovens entre 18 e 29 anos têm tendência a uma menor pontuação em relação a outros grupos, com média de 659. Isso pode acontecer, porque eles possuem um arquivo “pobre”, com poucas transações e poucas contas. Quando eles deixam de pagar ou pagam o cartão com atraso, esse evento custa-lhes mais, por não possuírem uma história de crédito mais longa. A média de pontuação para pessoas de 40 a 49 anos é de 690, enquanto para os de 60 ou mais é 747;
- menos pessoas estão “enroladas” com companhias de cobrança. Quando não há o pagamento do empréstimo, a financeira poderá contratar uma companhia de cobrança. Isso é reportado aos credit bureaus e pode “afundar” a sua pontuação FICO por anos. 28% de todos os americanos tiveram uma companhia de cobrança envolvida em algumas de suas contas no seu crédito em 2015; hoje, são 23%;
- as piores pontuações são bem poucas. Em 2009, 7.3% dos consumidores americanos tiveram uma péssima pontuação, variando entre 300 e 499. Agora esse número caiu para 4.2%. Em 2009, 8.7% dos consumidores tinham a pontuação entre 500 e 549. Hoje, esse número caiu para 6.8%. Em geral, neste momento, poucos americanos têm o FICO menor que 650. Em 2009, 35% possuíam 649 ou menos; hoje, 28.7%;
- pontuações altas estão aumentando. Aproximadamente 22% dos americanos têm pontuação FICO de 800 ou mais. 42%, entre 750 e 850;
- a pontuação das pessoas solicitando empréstimos para comprar imóveis estão mais baixas. Apesar da pontuação do FICO para a maior parte das categorias dos consumidores estarem subindo, a média para empréstimos para comprar imóveis está declinando. Em 2009 e 2013, compradores tinham uma média de pontuação de 745; agora a média é de 733. Isso pode parecer estranho, mas FICO diz que financiadoras estão suavizando suas exigências para incluir um maior número de compradores. Pense na Geração Y que, pela primeira vez, está comprando ou nas pessoas que enfrentaram a grande recessão.
O que aprender com esses números de FICO? Lições aprendidas com o desastre do mercado imobiliário e com recessão estão claramente tendo um impacto na pontuação do consumidor e também no seu comportamento. Dornhelm acha que mais americanos têm acesso a seu crédito e também entendem mais, por isso evitam tomar atitudes que os deprimem, como gastar no cartão o valor máximo. Se você for esperto, fará o mesmo.
Fonte: Richmond Times Dispatch, Richmond, VA, Kenneth R. Harney. Kenneth R. heads his own consulting firm in Chevy Chase, Md.