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Uma segunda chance para Donald Trump
A vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos causou surpresas e estabeleceu o prenúncio de um novo tempo – no âmbito econômico e imigratório. A era de mudanças no país traz incertezas aos que se mantêm na fila de espera almejando a legalização, apoiados em uma causa que se estagnou na esfera federal. Não é possível vislumbrar um caminho favorável – tranquilizador -, mediante ao que foi dito pelo republicano em campanha. As afirmações inflamadas do chefe autocrata alarmaram. Entretanto, observando a situação de um ângulo positivista, com consenso, ponderar a desconfiança é dar o voto de misericórdia, permitindo uma reconciliação, é sensato. Isso mesmo, um tratado de paz com o Presidente eleito democratamente pelo Colégio Eleitoral, é um passo imprescindível na esfera do poder. Aliar-se é bem melhor do que se dividir, criando subterfúgios que podem levar a lugar nenhum. Quem sabe – por que não? – Trump faça reavaliação dos fatos e nos conceda uma segunda chance. O mais cruel dos líderes pode ceder em algum ponto, usando do bom senso, óbvio. Para muitos estudiosos, as duas coisas podem acontecer e, ainda que seja uma característica intrínseca, a liderança precisa ser aperfeiçoada no decorrer do desenvolvimento da pessoa.
Trump, para os economistas, representa pavio curto, o esmurra a mesa ao ouvir o que lhe afronta. O irrefutável. No entanto, ao ocupar da sala presidencial na Casa Branca a transformação – apostam -, será inevitável. O poder constituído requer prudência e conchavos porque ninguém governa sozinho. E mesmo que o momento agora seja de grande indefinição é preciso esperar para saber, por exemplo, qual será a equipe econômica para dar uma ideia melhor de como será o mandato do republicano. Seus planos são de reduzir os impostos pagos tanto pela classe mais rica, quanto pelos pobres. Os contribuintes individuais com renda inferior a 25.000 dólares anuais estarão isentos de pagar qualquer imposto de renda.
Quanto à política externa, o republicano questionou as alianças dos Estados Unidos com nações ao redor do mundo, afirmando que elas têm custado muito caro e que seus benefícios são incertos. Ele disse, por exemplo, que a Arábia Saudita deveria receber menos ajuda financeira dos Estados Unidos. Tópicos polêmicos e que entram em pauta, segundo anunciou Trump. Mas sabe-se que ele já recuou em algumas medidas.
Sem dúvida alguma, 2017 é um ano de promessas. Período em que todos devem estar focados e participativos na política do país. Lembrando que harmonizar os ânimos e não se exaltar por antecipação é um gesto nobre, preponderante. Donald Trump é o novo presidente dos Estados Unidos e isso é um fato. Caberá a ele tomar as devidas precauções, olhar para os imigrantes – sem antecedentes criminais – com o devido cuidado. Aos que trabalham com força e determinação, não há o que temer, acredite. As mãos que ajudam na construção e no crescimento de uma Nação terão a compensação que lhe é cabível. O direito de ficar, de prosseguir.