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Trump é sarcástico, abusivo, mas Hilary cresce em pesquisas
Até o fechamento desta edição a candidata democrata subiu para mais sete pontos percentuais em pesquisa e contra-ataca em seus discursos. O republicano acirra a polêmica e culpa a imprensa por não compreendê-lo
Com tom sarcástico e constantes ataques contra imigrantes, também se utilizando de colocações ofensivas ao Presidente Barack Obama e a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hilary Clinton, o candidato republicano Donaldo Trump perde espaço na corrida eleitoral, abrindo vantagens para a ex-primeira dama que, até o fechamento desta edição subiu para mais sete pontos percentuais em pesquisa Reuters/Ipsos, contra menos de três pontos percentuais da pesquisa anteriormente divulgada. A ampliação da vantagem veio em um momento em que Trump tem enfrentado dificuldades para relançar sua campanha após uma série de polêmicas. Em uma nova declaração potencialmente incendiária, o candidato republicano insinuou que os partidários do direito de usar armas de fogo poderiam deter Hillary, em um país onde circulam mais de 300 milhões de armas. Entretanto, cerca de 42% dos prováveis eleitores preferem Hillary e cerca de 35% preferem Trump, de acordo com a pesquisa feita online entre os dias 4 e 8 de agosto com 1.152 prováveis eleitores. Mas o que ambos candidatos têm em comum? Não são nem um pouco carismáticos.
Os resultados refletem uma queda no apoio a Trump, mais do que um salto de Hillary. Entre os eleitores registrados, Hillary tem uma vantagem de quase 13 pontos percentuais, contra cinco pontos percentuais, de acordo com a pesquisa. E na série de colocações controvérsias, com pontos extremamente ofensivos, o republicano chegou a afirmar, pasme o leitor, que Obama e Hillary Clinton, fundaram o grupo Estado Islâmico. Mas voltou atrás e se justificou dizendo que só estava sendo sarcástico. Como faz constantemente, o candidato presidencial republicano acusou os meios de comunicação de interpretar errado algo que ele disse. Atacou a CNN, embora seus comentários sobre o grupo extremista e o presidente tenham sido divulgados por vários outros meios de comunicação.
A campanha eleitoral dos Estados Unidos entra em um terreno perigoso. Trump avança com sua língua afiada, e chegou a insinuar que os partidários do direito de usar armas de fogo poderiam deter a candidata democrata Hillary Clinton. Não esclareceu como, mas seu comentário invocou o espectro da violência em um país onde circulam mais de 300 milhões de armas de fogo e onde o assassinato político é um trauma recorrente em sua história. “Se ela conseguir eleger seus juízes, não haverá o que fazer, amigos”, disse o republicano. Ele se referia à capacidade de Obama de nomear os juízes do Supremo Tribunal. A teoria de Trump é a de que se Clinton vencer em novembro e nomear juízes progressistas, estes aboliriam a Segunda Emenda da Constituição, que garante o direito de portar armas.
Hilary sobe o tom – Hilary Clinton sobe o tom em seus discursos e alerta sobre o perigo de que a Rússia interfira no processo democrático dos Estados Unidos e ponha em risco a segurança nacional. Ela disse isso durante entrevista à rede conservadora Fox News, alegando que o Governo russo de Vladimir Putin está por trás do roubo e divulgação de milhares de e-mails do Partido Democrata. Também insinua um conluio entre Putin e seu rival republicano nas eleições presidenciais de novembro, Donald Trump, que diversas vezes demonstrou afinidade com o líder russo. Ela acusa os serviços de espionagem russos de roubo cibernético e lembra que Trump fez elogios a Putin e diz que, em caso de ataque russo contra algum aliado da aliança militar OTAN, os EUA não seriam obrigados a defender o aliado. O candidato republicano, além disso, encorajou a Rússia a piratear 30.000 e-mails da candidata democrata.
“Donald Trump é perigoso. Uma pessoa que tenta ser o próximo presidente dos Estados Unidos não deveria sugerir qualquer tipo de violência”, disse em um comunicado Robby Mook, diretor da campanha de Clinton. E quanto ao muro que o republicano fala em construir no México, impedindo a entrada de indocumentados no país, “o único muro que existe é entre Trump e a presidência”, alfinetou a democrata, que defendo o direito de legalização de imigrantes. Mas o maior desafio da candidata, na reta decisiva da disputa será aguentar as tijoladas que vem recebendo em seu largo telhado de vidro. Nas últimas semanas, Hillary sofreu golpes baixos, mas se mantém firme e determinada.
A primeira mulher a disputar a presidência dos Estados Unidos, não deixa se abater, falando com impulsividade, superando as maluquices adversárias. Com apoio do marido, o ex-presidente Bill Clinton, tem discurso coeso, de vencedora, prometendo proteger e lutar em prol de todos. “Minha primeira tarefa como presidente será criar mais oportunidades e bons empregos com melhores salários aqui nos Estados Unidos”, Ressalta Hilary. “Especialmente nos lugares que, durante muito tempo, foram deixados de fora e para trás. Das grandes cidades às pequenas, do país indígena ao país mineiro. Das cidadezinhas destruídas pelo vício às regiões esvaziadas pelo fechamento das fábricas”.