Trabalho missionário beneficia imigrantes na Central Flórida

Trabalho missionário beneficia imigrantes na Central Flórida

“Foundation People Who Make a Diference”, presidida por Marcia Romero, celebra seis anos de plena atividade nos EUA, Brasil e República Dominicana

Edição de agosto/2017 -pág. 19

A “Foundation People Who Make a Diference”, comandada pela fundadora e CEO, Marcia Romero – Missionária que realiza trabalho humanitário no Brasil, na República Dominicana e no Haiti –, celebrou seu sexto ano de atividades, reunindo imprensa, amigos e empresários. Uma trajetória de total dedicação junto aos imigrantes de baixa renda na Central Flórida, que não têm regularidade no status imigratório no país.

“A Fundação é uma intercessora entre os imigrantes portadores de doenças crônicas e os centros médicos, para que possam ser atendidos de graça ou por um preço mínimo do tratamento”, relata Márcia. “Pessoas nos procuram diariamente pedindo emprego, consultas e alimentos. Elas preenchem um formulário e nós avaliamos cada caso. E se for um caso de extrema gravidade, na questão da saúde, encaminhamos o imigrante para o devido atendimento”.


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“Antes de qualquer procedimento, realizamos pesquisa para encontrar os locais de atendimento médico, condizente às condições destas pessoas que não têm poder aquisitivo, mas que apresentam um estado avançado de doença. Elas precisam de avaliação médica com urgência”, acrescenta.

“A nossa meta enquanto Fundação, é auxiliar os imigrantes que nos procuram pedindo ajuda, seja hispânico, haitiano ou brasileiro. Temos recebido pessoas da Venezuela também. É uma tarefa que faço com paixão”, enfatiza.

No evento T.O.B.
No evento T.O.B.

“Desde a minha adolescência no Brasil, já participava de trabalhos de ação social, ajudando famílias sem recursos. É algo que faço com muito carinho, está na minha alma, uma direção de Deus”, conta.
“Quando vim para aos Estados Unidos, em dezembro de 1996, Deus tinha um propósito na minha vida. Na Igreja Assembleia de Deus em Orlando, conheci pessoas maravilhosas e voluntariamente ajudava nos trabalhos humanitários, quando fui convidada pelo Pastor Edson Monteiro para coordenar o Departamento de Ação Social da igreja”, lembra.

A prova de Deus

Recorda Marcia Romero que em 2008 enfrentou um dos maiores desafios de sua vida, quando o seu cérebro “começou a morrer”. Na ocasião, trabalhava como Contadora Contábil de importante empresa americana “e eu recebia ótimo salário”.

Foi nesse período que começou sentir uma dor incômoda na nuca. “Era algo anormal porque eu sentia muita sonolência. Tomei remédios, fui medicada, mas a dor de cabeça se intensificava”, diz.

“E no dia 25 de janeiro de 2008, depois de eu ter ido ao salão de cabeleireiro, cuidado dos meus cabelos, acabei indo parar no hospital. Precisei fazer cirurgia no cérebro e o médico dizia ao meu marido – Ademar Romero –, que eu não sobreviveria. E, caso eu não morresse teria uma vida vegetativa”, fala com emoção. “Fiquei desacordada muitos dias, não recobrava os sentidos”.

“Uma amiga foi me visitar no hospital e eu estava com os olhos abertos, mas não me mexia na cama. Eu não reconhecia as pessoas e falava coisas desconexas. Os órgãos do meu corpo foram paralisando e meu cérebro funcionava apenas vinte por cento de sua capacidade”, relata.

Voluntaria no Orlando Regional - 4 anos
Voluntaria no Orlando Regional – 4 anos

Marcia Romero confessa que ao voltar para casa, depois de receber alta do médico, estava sem os cabelos, e o seu emprego tinha sido ocupado por outro Contador. “Foi um longo período hospitalizada, eu caminhava com dificuldades, aos poucos recobrando a memória”.

“Vi a imagem de Jesus e ele falou comigo”

E foi nesse período de recuperação, quando estava no sofá da sala de casa, Marcia teve uma visão. “Vi a imagem de Jesus e ele falou comigo”, a presidente se emociona. “Jesus disse que estava restaurando a minha vida e que as mágoas do passado estavam sendo apagadas porque era o começo de uma vida, o renovo. Jesus disse que a válvula do amor em mim estava enferrujada”.

“Três anos depois, já recuperada, sem sequelas, eu senti no meu coração que precisava ajudar pessoas doentes. Foi orientação de Deus porque muitas vezes falei com ele e perguntava: O que o Senhor quer de mim? E aquela sensação no meu coração foi à resposta de Deus”, complementa.

A convite da Missionária Angela Sirino, do Goiânia, Márcia passou a trabalhar na Fundação “Mulheres que Fazem a Diferença”, participando de campanhas humanitárias, quando ajudou na arrecadação de 40 mil dólares para Sara Brito – na Campanha “For Life, For Sara” –, para cirurgia de medula óssea.

Incentivada pelo Pastor Wesley Porto, passou a realizar jantares para ajudar pessoas, inclusive, Thatiana Brasil, portadora de doença rara.

Mais tarde Marcia Romero abriu a sua própria fundação – “Foundation People Who Make a Diference” – que hoje presta importante serviço humanitário junto aos imigrantes.

“Estou viva pela fé, e Deus tem suprido todas as necessidades. Hoje temos o nosso próprio escritório de atendimento. Na Fundação estamos aceitando pessoas que queiram ser membros, com doações mensais, e nós oferecemos benefícios. É importante ressaltar que na Central Flórida temos uma população de 277 mil pessoas, e que cerca de 65 mil dessas pessoas não têm plano de saúde”, informa Marcia.

Casada com Ademar Romero, tem uma filha, Mariana, o genro Geraldo e o neto, Matheus, “que é o meu xodó”. Natural do Rio de Janeiro, Marcia Romero avisa que vem surpresa por aí. “Peço a todos que aguardem. Algo muito positivo está para acontecer”, finaliza.

Serviço

“Foundation People Who Make a Difference”

Contato: (407)739-0612



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