Só doce!

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AGO/14 – pág. 82

doces2Um pouco de história: foi no início do século passado, com o fim do regime escravo, que a sociedade brasileira começou a conviver com pessoas – famílias inteiras – vindas de todas as partes do mundo para se radicar no país e substituir a mão de obra africana. Assim, aconteceu a fantástica introdução à cultura brasileira de novos costumes, novas tradições e novos hábitos trazidos principalmente pelos imigrantes europeus e asiáticos.


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Dentre tantas novidades e novos costumes, começaram a chegar ao Brasil outros itens, até então incomuns, como a manteiga da Dinamarca, tecidos e porcelanas, queijos e a farinha “do reino”, como os brasileiros referiam-se aos produtos vindos de Portugal.

Nas cidades, o progresso e o conservadorismo conviviam lado a lado com tabuleiros montados em portas de teatros e igrejas, onde havia tapioca, cuscuz, pamonha, paçoca, entre outras tantas delícias. Todos esses novos costumes, fortemente influenciados pelos portugueses e pela cultura árabe, foram aos poucos incorporados à nossa cultura. Foi assim o início do amor do brasileiro pelo doce.

Naquela época, oferecer doces como presentes passou a fazer parte da vida das famílias. Inaugurou-se, ainda, um hábito até então inexistente: a troca de receitas de doces e salgados.

Selecionei algumas receitas de dar “água na boca”, típicas da nossa tradição, velhas conhecidas das reuniões e festinhas da nossa terra.
Bom proveito!

Receitas:

Cleide Rotondo
cleide@nossagente.net 



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