Olimpíadas 2012 – Brasil luta para atingir a meta de 15 medalhas

Dona de nove medalhas na Olimpíada de Londres (até o fechamento dessa edição), a delegação brasileira segue na segunda semana da competição ainda com possibilidades de atingir a meta de 15 pódios estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) antes dos Jogos. Em algumas modalidades, a chance de medalha de ouro é alta, como, por exemplo, no futebol masculino e no vôlei de praia. Mas vale lembrar que favoritismo não é garantia de ocupar o lugar mais alto do pódio. César Cielo (natação), Fabiana Murer (atletismo), Leandro Guilheiro (judô)… A expectativa era de que os três e outros atletas brasileiros conquistassem medalhas de ouro. Mas não foi bem isso que aconteceu nas Olimpíadas de Londres. Em suas melhores participações, o Brasil conquistou 15 medalhas, em Atlanta 1996 e Pequim 2008.

Jaqueline Silva, ouro no vôlei de praia em Atlanta, ressaltou a questão do investimento no atleta a longo prazo, em entrevista ao Redação Sportv do canal PFC Internacional. A ex-jogadora, que participou dos Jogos de 1980 e 1984 no vôlei de quadra, lembra que foram necessários 28 anos de evolução até a equipe de José Roberto Guimarães conquistar o ouro em Pequim.

Para a ex-atleta, o COB fez uma previsão confortável do quadro de medalhas, mas concorda com a expectativa de 15 pódios. “Pelo que eu vi, a gente está mais ou menos igual a Pequim mesmo – disse a ex-jogadora de vôlei de praia.


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A Delegação Olímpica Brasileira recebeu R$ 2,1 bilhões em dinheiro público de diferentes fontes, mais que o dobro do que foi investido no caminho para Pequim, em 2008, quando o país ganhou as mesmas 15 medalhas que o COB espera alcançar em Londres.

Um aumento que é um começo mas ainda longe de ser o ideal. Todas as potências olímpicas, sem nenhuma exceção, só são potências olímpicas porque estruturaram o investimento em esporte à educação. É assim nos Estados Unidos e China, países que sempre lideram o ranking de medalhas. A prática esportiva não é dominada por federações isoladas e clubes que só investem em atletas consagrados, mas é feita desde a infância, na escola, e continua sendo incentivada na Universidade, com bolsas para atletas de alto nível.

Se nos Jogos Olímpicos vencer é contagioso, fracassar também é. Com uma equipe grande, porém sem muitas esperanças de medalha, o Brasil só experimenta o contágio ruim. Derrotas normais viram um “fracasso”, cria-se um clima de desespero. Quando um dos que tem chance de medalha é derrotado, por exemplo Leandro Guilheiro ou Cesar Cielo, o que é perfeitamente comum em competições de alto nível, a confiança de todos fica abalada.

Enquanto as chances de medalhas em Londres diminuíam, com alguns favoritos ao pódio deixando a competição sem vitórias,  a pressão pelo resultado final dos Jogos foi, aos poucos, aumentando. Coube então a Arthur Zanetti dar ao país o segundo ouro em Londres. Apesar de ser o ginasta com mais chances na modalidade, ele estava longe de ser o mais conhecido e aguardado pelo público, posto ocupado por Diego Hypolito. A situação de Sarah, primeiro ouro do Brasil em Londres,  logo no primeiro dia das olimpíadas, também era a mesma.  A judoca não era a mais assediada do judô.

DE OLHO NAS MEDALHAS

FUTEBOL MASCULINO 

O Time de Mano Menezes já está com no mínimo a prata garantida. A Seleção entra em campo contra o México pra disputar o tão sonhado ouro olímpico, único título inédito do futebol brasileiro.

VÔLEI DE PRAIA MASCULINO

Líderes do ranking mundial, Alison e Emanuel  já estão na final. A dupla vai disputar o ouro com os alemães Brink e Reckerman. E também já é medalha garantida.

VÔLEI MASCULINO

A equipe de Bernardinho garantiu vaga na semifinal após derrotar a Argentina por por 3 sets a 0 (25-19/25-17/25-20).  O adversário será a Itália, que derrubou os EUA, favorito e atual campeão olímpico.

VÔLEI FEMININO

Depois de uma grande vitória cheia de emoção contra a Russia, a seleção feminina de vôlei de quadra avança para as semifinais dos jogos olímpicos de Londres e exalta confiança para a disputa de uma medalha. O próximo adversário é o Japão.

BASQUETE MASCULINO

A equipe comandada por Rubén Magnano, depois de um início duvidoso contra Austrália e Grã-Bretanha, encaixou o nível técnico nos dois últimos jogos – derrota para Rússia e massacre sobre a China. Segunda colocada no Grupo B, a Seleção chega ao mata-mata como uma das equipes mais respeitadas do torneio, inclusive pelo Dream Team dos Estados Unidos. Com Argentina pela frente nas quartas, o time de Nenê, Marcelinho Huertas, Anderson Varejão e cia. pode sonhar com um lugar na disputa, no mínimo, pelo bronze.

O Brasil ainda tem chances de faturar medalha no Taekwondo com Natalia Falavigna, medalha de bronze nos Jogos Pequim 2008. O PFC oferece mais de 1300 jogos ao vivo por ano entre Campeonatos Brasileiros, Copa do Brasil e os Estaduais. A programação também exibe o “Programa do Sócio PFC” e quatro programas do canal brasileiro SporTV, privilegiando o conteúdo relativo ao futebol do país, como o “Troca de Passes”, “Redação SporTV” e o “SporTV News”, além de pílulas do programa “É Gol!” nos intervalos da programação.



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