Mulheres e Finanças – Viva a independência financeira

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MAR/13 – pág.32

Existe a crescente percepção de que, nos últimos anos, o público feminino adquiriu potencial econômico e capacidade de planejar o futuro. A mulher amadureceu, aprendeu a conhecer seus limites e já sabe o que fazer para superar barreiras ou dificuldades, igualou-se ao homem no comando financeiro da casa, informa-se, toma decisões quanto ao futuro.


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Ela se transformou em arquiteta da própria vida. Já não é mais alienada – voltada apenas para o centro doméstico do seu lar, passou a interagir com questões do cotidiano econômico, estuda mais, é capaz de planejar seu futuro com a visão necessária da independência financeira e desenvolveu capacidade crítica. “As mulheres já são as protagonistas da própria vida, assumiram uma simetria com os homens, se capacitam e são as estrategistas dentro e fora do lar.” Elas estão mais atentas e informadas sobre o que acontece no mundo, refletindo uma melhor inserção no plano social fora do ambiente doméstico: conquistaram independência e autonomia. São transformadoras, estão atentas à realidade, prontas para desempenhar um papel ativo. O nível de maturidade dessa nova mulher se reflete na relação com o marido e os filhos, não numa visão maternal em si, mas com a certeza de que ela precisa se equipar para dar melhores condições de vida a sua família. Assim, a mulher deixou de ser “Pollyanna”, para decidir junto com o homem ou assumir individualmente. Além disso, a nova mulher tem em mente que o seu “presente” é melhor do que há dez anos. A relação com os filhos ajuda tal percepção. Mas carreira profissional e progresso financeiro também pesam.

As mulheres preocupadas com o futuro são as que mais se preparam. Aprenderam a separar os diferentes tipos de investimentos e planejam suas aplicações financeiras de acordo com a expectativa de rendimento ou objetivos futuros, distinguindo-as pelo curto, médio e longo prazo.
O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, faz-nos celebrar essa data tendo consciência do avanço que todas conquistamos juntas. Para as que ainda estão caminhando, algumas dicas para ajudá-las a entender suas necessidades atuais e capacitá-las a tomar decisões financeiras bem fundamentadas.

FATO

As mulheres estão no controle

  • as mulheres influenciam 85% das decisões financeiras;
  • 60% da riqueza do país é controlada por mulheres;
  • atualmente, $20 trilhões são controlados por mulheres;
  • 51.3% da riqueza privada pertencem às mulheres;
  • as empresas pertencentes a mulheres estão crescendo duas vezes mais rápido do que as de propriedade dos homens.

Por onde começar? Quais os principais componentes da administração financeira sensata?

1. Administração do caixa

  • Estabeleça metas financeiras – seja específica e defina prazos realistas.
  • Crie um fundo de emergência que cubra de três a seis meses de despesas. Mantenha-o seguro e líquido com seu crédito aberto para qualquer eventualidade – para isso, controle os cartões.

2. Entenda o patrimônio líquido e o fluxo de caixa

  • Patrimônio líquido = Bens – Obrigações.
  • Fluxo de caixa = Receita – Despesas.

3. Administração do caixa
Há dois tipos de pessoas: as que gastam primeiro e poupam depois; e as que poupam primeiro e gastam depois. Qual é o seu tipo? O ideal é sempre poupar primeiro, porque assim não gastamos além do que possuímos, portanto, não entramos em dívidas e conseguimos manter nosso crédito bom e limpo para emergências. Esse é um dos principais componentes da administração financeira sólida.

4. Administração do risco
O programa completo inclui um fundo de emergência e seguro de vida.

4.1 Seguro de Vida – De que valor de seguro de vida eu preciso?
A regra prática geral diz pelo menos sete vezes a sua renda anual bruta, mas analise as suas necessidades específicas e seu potencial de rendimentos. É fácil, basta:

  • somar as NECESSIDADES – enterro, cuidado das crianças (childcare), hipoteca, quitação de débitos, educação dos filhos, fundo de emergência etc.;
  • subtrair os BENS disponíveis quando da morte – seguro de vida, seguridade social, investimentos, bens no plano de aposentadoria, participação em negócios etc.;
  • a diferença representa o valor de seguro de vida necessário nas circunstâncias ATUAIS.

4.2. Seguro saúde.

4.3. Seguro por incapacidade
40% das pessoas com 45 anos sofrerão algum tipo de incapacidade por pelo menos 90 dias antes dos 65 anos. Repõe até 60% do seu salário.

4.4. Seguro de cuidados de longo prazo
Necessidade de cuidados contínuos, alto custo dos cuidados, neste caso, os produtos de LTC cobrem serviços de cuidados de longo prazo e podem proteger seus bens. É bom relembrar que a maioria das coberturas de seguro saúde não cobre serviços normalmente associados aos cuidados de longo prazo. O Medicare e o seguro complementar do Medicare podem cobrir uma pequena parte dos cuidados de longo prazo, de forma limitada e este é o plano que o Governo tem para você, é bom conhecer e saber quais as suas opções e se você pode melhorar e estar no comando das decisões.

4.5. Automóvel.

4.6 Residência.

5. Planejamento para a aposentadoria

  • Calcule o custo da aposentadoria. De quanto você precisará?
  • Qual o saldo que tem? Pode ser transferido para uma conta com mais vantagens econômicas?
  • Poupança e investimentos pessoais.
  • Estabeleça uma abordagem disciplinada.

 

FATO

Fontes de renda na aposentadoria

  • A Seguridade Social é instável. Nunca se pretendeu que fosse a única fonte de renda na aposentadoria – Será que tenho direito? O quanto vou receber? Qual o saldo? Pode ser transferido para uma conta com mais vantagens? Em 2010, o benefício máximo da seguridade social – para um trabalhador aposentando com a idade completa – era de $2,346 por mês. Há limites de quanto você pode ganhar antes que os benefícios da seguridade social sejam reduzidos e/ou paguem impostos.
  • Sem mudanças até 2041, o Fundo de Seguridade Social estará exaurido e haverá dinheiro somente para pagar cerca de 75 centavos para cada dólar de benefícios programados.

 

FATO

Menos aposentadorias, limites nos planos qualificados
Hoje em dia, apenas 22% da força de trabalho tem acesso a um plano de aposentadoria com benefício definido. Menos empregadores contribuem para os planos de aposentadoria e há limites para a contribuição da empresa nos planos 401(k). Maior dependência das contribuições dos funcionários. Limitações nas contribuições.

  • O patrimônio individual é muito importante
  • A maioria das pessoas tem mais perguntas do que respostas quando se trata de planejar para a aposentadoria: De quanto precisarei? Quanto terei? Quanto precisarei poupar para cobrir a diferença?
  • Para a poupança pessoal, as perguntas são: Onde devo investir meu dinheiro? Como os impostos me afetarão?

Seja qual for o investimento utilizado, é IMPORTANTE analisar os benefícios da diversificação com base em impostos.

Mais importante – Se você soubesse…
… que você viveria longamente… compraria um produto de renda vitalícia garantida para você não viver mais do que o seu dinheiro;
…você morreria na semana que vem… compraria o maior seguro temporário para o qual se qualificasse;
…que um investimento viraria “ouro”… colocaria até o seu último centavo nele.

Desafio…
NÃO sabemos o que acontecerá;
Busque as ferramentas financeiras adequadas para cobrir tantas contingências quanto possível;
Sem perder o controle;
Sem perder o principal;
Sem perder o SONO!
Não há “lugar perfeito” para pôr o dinheiro. Há prós e contras para cada um. O melhor Plano é individual e intransferível – depende das suas metas, do seu horizonte de tempo, da sua tolerância a risco etc.

Pergunte-se…
Do que você GOSTA nos investimentos que você tem?
O que você MUDARIA se pudesse?
Se soubesse há dez anos o que sabe agora, o que teria feito de forma diferente?

Monica Camargo de Franchi Souza
mcfranchisou@ft.newyorklife.com
407-276-6107



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