Hispânicos são mais propensos a ter problemas com Artrite

Hispânicos são mais propensos a ter problemas com Artrite

Desigualdades de Saúde Vinculadas a Enfermidades Músculo-esqueléticas Ameaçam a Saúde da Nação e Devem Ser Enfrentadas Como Prioridade Nacional

Um número estimado de aproximadamente 3.1 milhões de Latinos, incluindo-se aí a população brasileira, está vivendo com problemas de artrite nos Estados Unidos, de acordo com dados do Centro de Controle de Doenças (CDC, sua sigla em inglês), porém tem havido pouca discussão sobre seus efeitos na população e na economia em geral. De 20 a 21 de Setembro de 2011, o programa Movement is Life (Movimento é Vida) apresentou o Segundo Congresso Anual Sobre Desigualdades Vinculadas à Artrite  e Enfermidades Músculo-esqueléticas, que abordou estes importantes temas.

Recentes estudos têm mostrado que a população latina, afro-americana e as mulheres em geral são desproporcionalmente afetadas por artrite e experimentam limitações físicas e dores mais severas.  De acordo com o CDC, hispânicos e afro-americanos têm o dobro das chances que a população branca em sofrer dores nas juntas e limitações físicas que impeçam o bom desempenho no trabalho.  Dentre os latinos com artrite, para cada cinco pacientes um apresenta uma condição física atribuída à artrite, incluindo-se dores nas articulações, o que reduz a possibilidade de atividades físicas plenas e um bom desempenho no trabalho.


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Outro fator importante é a obesidade que, junto a outras condições crônicas de saúde, exacerba o impácto que a artrite pode ter, levando à inatividade e a dependência física, perpetuando, assim, o ciclo de condiçôes crônicas. De acordo com o CDC, a presença da obesidade é 54% maior em adultos com artrite, comparada a adultos que não possuem essa condição.

“A artrite é a maior causadora de dores crônicas e debilitação física, particularmente entre a população hispânica, e encontrar uma solução é essencial,” disse Alberto Bolanos, médico e um dos fundadores da Associação Americana de Cirurgiões Ortopédicos Latinos. “Trabalhando juntos poderemos diminuir as desigualdades provenientes de enfermidades músculo-esqueléticas entre as diferentes populações.”

O Programa Movement is Life procura diminuir as barreiras que impedem o tratamento de condições músculo-esqueléticas e visa aumentar o conhecimento dos benefícios provenientes do tratamento de doenças crônicas. Os dois dias do congresso oferecerão oportunidades para debate e discussões entre clínicos gerais, ortopedistas, enfermeiros, organizações de saúde, grupos de apoio à comunidade, acadêmicos/escolas de medicina, organizações religiosoas, legisladores, e líderes da indústria farmacêutica em geral.

“Esse congresso facilitará um trabalho multi-disciplinar no intuito de se estabelecer medidas de curto prazo que possam causar um impacto imediato, ao mesmo tempo em que soluções à longo prazo possam ser desenvolvidas,” acrescentou o Dr. Bolanos.

Algumas das organizações hispânicas participantes incluem a Associação Americana de Cirurgiões Ortopédicos Latinos, o Conselho Nacional Hispânico Sobre o Envelhecimento, Associação Médica Hispânica e a Fundação Nacional Hispânica de Enfermagem.

Tópicos que foram discutidos incluem:

  • Papel cultural nas desigualdades “raciais” e étnicas vinculadas às enfermidades  músculo-esqueléticas
  • Desigualdade de gênero vinculadas às enfermidades músculo-esqueléticas e fatores sociais/psicológicos
  • Competência cultural e educação
  • Condições de saúde geral e o impácto econômico das desigualdades no combate às enfermidades músculo-esqueléticas
  • Programas comunitários, divulgação de informação por meio de organizações religiosas, diagnóstico e tratamento

Para mais informações sobre desigualdades de saúde vinculadas à enfermidades músculo-esqueléticas ou sobre o congresso, por favor visite www.movementislifecaucus.com.

Movement is Life se realiza graças ao apoio da Zimmer, uma líder mundial no cuidado médico músculo-esquelético.

Sobre o Programa Movement is Life (Movimento é Vida)

A missão do Movement is Life é a de diminuir as desigualdades enfrentadas por mulheres, minorias étnicas e “raciais” na luta às enfermidades músculo-esqueléticas, à partir da conscientização do seu impácto na qualidade de vida e no benefício da boa gestão das enfermidades crônicas.  Através da divulgação da importância em se obter um diagnóstico nas fazes iniciais da enfermidades, o Movement is Life pretende retardar o progresso das enfermidades músculo-esqueléticas, reduzir a incapacidade e dependência física e ainda promover atividades físicas como a movimentação diária para melhorar a saúde geral do país.

Fonte:  Paulo Lima – Afro-Brazilian.com



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