A linguagem do amor

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MAR/12 – pág. 45

Agora que celebramos o dia de São Valentim, por que não tomar nota de algo bem interessante que é a perspectiva do Dr. Gary Chapman?


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Da mesma maneira que nós falamos língua portuguesa e tivemos que aprender a falar o inglês para melhor podermos funcionar nesta terra estrangeira e acolhedora, também o amor se comunica em diferentes idiomas. Se o seu parceiro falar a mesma língua, tudo bem! Mas se falarem línguas diferentes, naturalmente, acabam por se sentir frustrados, pois se expressam sem que o outro a entenda! Seria o mesmo que se alguém me dissesse que me ama em chinês… eu, infelizmente, não iria entender.

Assim, o Dr. Chapman chegou à conclusão que há cinco linguagens de amor:

  • palavras afirmadoras, isto é, elogios e palavras doces. Para as pessoas que falam essa língua, essas palavras são mais importantes que ações! Por outro lado, insultos ferem grandemente e são esquecidos com dificuldade;
  • tempo de qualidade, isto é, tempo sem interrupções, ou distrações, quando tudo para para se estar e ser ouvido. Isso é muito importante para as pessoas que falam essa língua. Datas esquecidas ou adiadas são especialmente difíceis de aceitar;
  • receber prendas (nada a ver com materialismo). Presentes, especialmente para mim e para a minha personalidade, que indicam que você me conhece bem, lembrou-se de mim e fez um esforço para me oferecer. Mas se esquece do meu aniversário, ou compra uma coisa qualquer (com pressa), isso poderá me ofender grandemente;
  • atos de serviço. Para estas pessoas, as palavras mais queridas são: “me deixa ajudar!”. Fazer a comida, limpar a casa etc. são atos de amor. Por outro lado, para as pessoas desta preferência, dizer que faz e não faz, porque esqueceu (não pode), ou criar mais trabalho, significa que não se importa ou não quer saber dos sentimentos dessa pessoa;
  • contato físico, (não necessariamente sexo.) Essas pessoas gostam, em geral, de andar de mãos dadas, de abraços, dormir agarrado, toquezinhos diários (na cara, no ombro, braço etc., dependendo de pessoa para pessoa). Estar perto e acessível fisicamente é muito importante, da mesma maneira que ser negligenciado ou abusado é imperdoável e destrutível.

Com exceção de quando as relações começam (aí, todos parecem falar a mesma língua), as pessoas tendem a falar uma ou duas línguas. A língua que falam é, naturalmente, não só aquela na qual se expressam, como também aquela que precisam que lhes falem.

É aí que surge o problema! Ao passar o tempo, as pessoas tendem a se cansar de se comunicar na língua do outro, pois não estão recebendo nada na sua própria língua. Dr. Chapman chama a isso o “Banco do Amor.” Necessita-se fazer depósitos regulares, de parte a parte. Ambos têm que fazer depósitos consistentes e espontâneos (na língua do outro), senão, quando precisarem, pode não haver “dinheiro”.

Então, veja bem: qual é a sua linguagem principal? E a do seu amor? Afinal, esta “bondade” é um pouco egoísta! Mas não faz mal. Ficamos todos bem assim!

Rosario Ortigao, LMHC, MAC
Conselheira de Saúde Mental
407 628-1009
rosario@ortigao.com



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